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sábado, 31 de agosto de 2013

Relatórios sobre a visita a UBS

Postem aqui seus relatórios sobre a visita à UBS.

Solicito que escrevam seu nome completo antes do inicio do texto.

Ex:
José Das Couves Dias
A visita a UBS foi blá,blá,blá....
blá,blá, blá....

Entenderam? Antes do texto escrevem seus nomes completos.

Abraço,
Ana Débora

68 comentários:

  1. Aluno: Áquila Talita Lima Santana
    Visita:Unidade Básica de Saúde Umberto Mourão

    A Unidade de Saúde da Família Umberto Mourão localiza-se no bairro São Conrado, Aracaju. A unidade possui quatro equipes de saúde da família, cada equipe com seis agentes comunitários de saúde,abrangendo um clientela de quase cinco mil usuários. A estrutura física da unidade está de acordo com o manual de estrutura física das Unidades Básicas de Saúde do Ministério da Saúde e da RDC-50.
    As Unidades Básicas de Saúde (UBS) são a porta de entrada preferencial do Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo desses postos é atender problemas de saúde da população, evitando procura indevidas em hospitais gerais. Além disso,em tais unidades preconiza-se Saúde e Educação e medicina preventiva. No entanto,na unidade visitada os profissionais se deparam com pacientes autônomos,ou seja,ditam que profissionais querem ser encaminhados,que remédios necessitam e que exames precisam,dificultando assim o cumprimento dos objetivos de uma unidade básica.
    Em se tratando da postura da médica(integrante de uma das equipes do PSF) , é notória a satisfação com seu trabalho e com a escolha que fez para sua carreira profissional. Isso interfere diretamente na forma de lidar com os desafios diários que um posto de saúde oferece e no atendimento à população.Para Santana et al (2011) a satisfação profissional é uma medida de qualidade de vida no trabalho e está relacionada com estados emocionais.A posição dessa profissional quanto ao exercício de sua profissão pode ou não ser um fato isolado,uma vez que em um trabalho realizado no PSF da Vila da Barca na cidade de Belém-PA 95,24% dos profissionais demonstraram insatisfação quanto remuneração e 38,09% quanto à carga horária(TEIXEIRA,et al,2006).
    Outra questão a pontuar é que a etapa de Acolhimento(no sentido de pré-consulta) é ausente nessa unidade de saúde.Cabe ressaltar que em 2004, iniciou-se a implementação da Política Nacional de Humanização (PNH), conhecida como HumanizaSUS. Dentre os dispositivos do HumanizaSUS destaca-se o Acolhimento, considerado como uma diretriz operacional capaz de inverter a lógica de organização e funcionamento do serviço de saúde a partir dos seguintes princípios: 1) atender a todas as pessoas que buscam o serviço de saúde, garantindo acessibilidade universal; 2) reorganizar o processo de trabalho, a fim de que este desloque seu eixo central do médico para uma equipe multiprofissional – equipe de acolhimento, que se responsabiliza pela escuta atenta do usuário e resolução de seu problema; 3) qualificar a relação trabalhador-usuário a partir de parâmetros humanitários de solidariedade e cidadania. (FRANCO; BUENO; MERHY, 1999).Assim, fica claro os prejuízos que a unidade de saúde visitada apresenta quanto a extinção dessa etapa.
    Referências

    Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Manual de estrutura física das unidades básicas de saúde : saúde da família / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica Brasília : Ministério da Saúde, 2006. 72p. (Série A. Normas e Manuais Técnicos).

    FRANCO, T. B.; BUENO, W. S.; MERHY, E. E. O acolhimento e os processos de trabalho em saúde. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 15, n. 2, p. 345-353, abr./jun., 1999.

    SANTANA et al.Satisfação dos profissionais nos cuidados de saúde primários, Acta Med Port. 2011; 24(S2): 589-600.
    TEIXEIRA,et al. Evaluation Of The Degree Of The Users’ And Professionals Satisfaction Of The “Programa De Saúde Da Famíla (Psf) Da Vila Da Barca” In Belém.

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  2. Ana Caroline Ferreira da Silva
    USF: ANÁLIA PINA DE ASSIS, Av Ayrton Senna - Santos Dumont
    Data: 29/08/2013

    A visita foi tranquila, sem demoras e bem objetiva. A unidade não difere das já visitadas por mim, só se destaca por possuir maior número de “consultórios” (proporcional ao tamanho da unidade). Há várias unidades produtivas, como nebulização, vacinação, sala de reunião, expurgo. Só vimos a sala de reunião, que é relativamente grande e confortável; e o expurgo, adequado às exigências do Ministério da Saúde.
    O lugar é bem planejado, já que oferece ótima mobilidade para portadores de necessidades especiais e para deslocamento em casos de urgência. Os corredores são bastante largos, permitindo passagem de maca e atendentes com conforto e praticidade. A acomodação para pacientes em espera é boa, as cadeiras supriam muito mais que a demanda que lá estava quando chegamos.
    A unidade possui uma visão “limpa”, diferente, por exemplo, da USF Geraldo Magela. A presença de cartazes e de notificações não excedia o necessário. Também, nos foi explicado que a unidade passou por uma reforma recente (março/2013), por isso estava bem conservada (boa pintura, piso, identificações...).
    Foi possível conversar com um médico, participante do PROVAB. Ele nos contou sobre sua rotina, como funciona o atendimento e desprazeres da realidade. Há um dia e turno estabelecidos para fazer visitas à comunidade, que são guiadas pelos agentes comunitários. Sua equipe costuma dividir dias/turnos de atendimento semelhantes, por exemplo: quarta, à tarde, é dia de acolhimento à grávida. Mas já conheci profissionais que não trabalham dessa forma, preferem atender casos diversos todos os dias por ser mais fácil encaixar nos horários dos usuários e para não “caírem na rotina” e acabarem se enfadando com os casos do turno (o que poderia levar a diagnósticos equivocados por semelhança de quadro). O médico nos disse que ,às vezes, é difícil dar prosseguimento aos casos pela demora na realização de exames solicitados. Acredita, porém, que a USF é um ótimo lugar de aprendizagem e fixação de conteúdo; e que contribui bastante para melhorias em saúde da população. Essa foi a reflexão que marcou a visita, acredito que estudantes de medicina devam/devem se questionar bastante sobre benefícios bilaterais oportunizados pelo sistema de atenção primária. Com enfoque no cuidado oferecido, temos que “A Medicina de Família e Comunidade pode contribuir,de fato, para o aprimoramento dos sistemas de saúde porque as necessidades de cuidados primários que as pessoas experimentam ao longo de suas vidas exigem mais do que o emprego de procedimentos focais, transitórios ou pontuais,voltados para o controle de instabilidades fisiopatológicas críticas.”( Rodrigues, R.D.; Anderson, M.I.D. , 2011) daí a importância PSF.

    Foi possível identificar pela fala do médico a necessidade do trabalho em equipe, os agentes comunitários e os enfermeiros compartilhando e indicando casos, por exemplo. Em” Forças impulsoras e restritivas para o trabalho em equipe em Unidades Básicas de Saúde da Família” podemos observar alguns fatores que dificultam o trabalho em equipe, mas é essencial os vencer, pois o cuidado só é completo com interação entre os profissionais e entre os vários olhares diferentes para cada situação . Isso não se aplica somente ao médico, ao enfermeiro, mas também ao assistente social, ao profissional responsável pelo acolhimento da unidade...

    Referências:
    Freitas, Ana Cristina Sussekind Rocha V. de. Forças impulsoras e restritivas para o trabalho em equipe em Unidades Básicas de Saúde da Família [manuscrito] / Ana Cristina Sussekind Rocha V. de Freitas - 2011. xv, 121 f. : il., figs, tabs.

    Rodrigues, R.D.; Anderson, M.I.D. Saúde da Família: uma estratégia necessária. Rev bras med fam comunidade. Florianópolis, 2011 Jan-Mar; 6(18): 21-24.

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  3. Suellen Rejane Lima Sá
    UBS Humberto Mourão

    Localizada no bairro São Conrado e atendendo a este território, a unidade não difere de outras que conheço. Bem estruturada, limpa, organizada, arejada, com salas bem distribuídas, seguindo padrões de ''limpeza'' (como o expurgo em área pouco movimentada, longe da entrada da unidade), com menor número de consultórios que outras no município (como, por exemplo, em relação a unidade Joaldo Barbosa, no bairro América), salas de procedimentos fisicamente dentro do recomendado por artigos específicos, em especial a farmácia, onde conseguimos analisar com mais calma estrutura, organização (desde a geladeira específica para insulina, até a identificação de todas as medicações, bem como sua separação de acordo com a ''classe'' dos mesmos), conta com quatro equipes de Saúde da Família. Embora seja uma quantidade razoável de equipes, a unidade não conta com pediatra e ginecologista de apoio - sendo as consultas desse porte realizadas pelo médico responsável de cada equipe; isso acaba sobrecarregando este profissional, visto que já possuem número de pessoas (pacientes) cadastrados quase próximo ao máximo recomendado pelas diretrizes do PSF (4.000 habitantes/equipe), além de dificultar o acesso a consulta, uma vez que todos relacionados a uma equipe só possuem um médico para tal.
    Outro ponto relevante é a falta do acolhimento de enfermagem (que também saiu da rotina de outras UBS's no município), pois a triagem que seria realizada por este serviço tornaria o acesso ao médico mais prático a quem mais precisa (seguindo o preceito da universalidade com equidade), promovendo a acessibilidade à porta de entrada do SUS. Sua ausência dificulta tal acesso a muitos que precisam,mas que não podem se disponibilizar para aguardar em fila por uma senha desde as 5 horas da manhã.
    Destaca-se ainda a disponibilização de um dia específico na semana para realizar visitas domiciliares, o que favorece pacientes acamados, que possuem acompanhamento médico constante, além de poder avaliar em quais condições os mesmos são mantidos.
    Me chamou a atenção a satisfação da profissional com seu trabalho no PSF - mesmo que essa não fosse sua primeira opção de trabalho e com as dificuldades que aparecem, pois sabemos que tal sentimento não é compartilhado por todos profissionais médicos, que trabalhem em PSF ou não, sendo, muitas vezes, uma área que sofre certo ''preconceito'' por parte de outras especialidades.

    Referências:
    Pereira, M.P.B, Barcellos, C. O TERRITÓRIO NO PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA. Rev. Brasileira de Geografia Médica e da Saúde em www.hygeia.ig.ufu.br

    http://www.saude.df.gov.br/sobre-a-secretaria/subsecretarias/526-programa-saude-da-familia.html


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  4. Ana Letícia Leite Silva
    UBS Humberto Mourão

    A meta “Saúde para Todos” implantada pelo SUS universalizou o acesso aos serviços de saúde e definiu a Atenção Básica à Saúde como porta de entrada e principal estratégia para alcançar a meta. (MARQUES e MENDES, 2002)
    A visita à Unidade Básica de Saúde (UBS) teve como objetivo conhecer o funcionamento de uma UBS, sua estrutura física e de pessoal e conversar com uma médica da unidade para relatar e esclarecer pontos positivos e pontos negativos em atuar no PSF.
    A UBS Umberto Mourão, localizada no bairro São Conrado em Aracaju, atende uma demanda alta de usuários, pois acolhe pacientes extra área de outra unidade que foi fechada. Possui quatro equipes de Saúde da Família. A equipe da médica que nos acompanhou é responsável por quase cinco mil usuários, o que não segue a sugestão de estrutura de UBS de acordo com o número de equipes implantadas e a cobertura populacional. (MINISTÉRIOS DA SAÚDE, 2006). A estrutura física está bem conservada, é bem arejada, boa acessibilidade e está de acordo como Manual do Ministério da Saúde. Um dos setores que mais chamou atenção foi o “Arquivo”, pois impressiona pela organização dos prontuários, facilitando o dia-a-dia dos profissionais, a perda mínima e a agilidade no acesso à dados. A funcionária responsável pelo arquivo conhece bem a comunidade e mantém vínculo com os pacientes. Vínculo é a relação pessoal estreita e duradora entre o profissional de saúde e o paciente que cria laços e facilita adesão terapêutica e continuidade do tratamento (BRUNELLO et al, 2009). Segundo Brunello, o vínculo entre profissional de saúde e usuário é uma possibilidade de se construir uma nova prática que busque a melhoria da qualidade da atenção à saúde, pois uma aproximação efetiva estabelece escuta, diálogo e respeito. O doente se sente mais seguro com a unidade, se percebe aceito e próximo aos profissionais, contribuindo para o processo de adesão terapêutica. Infelizmente os profissionais da saúde e os pacientes não percebem a importância do vínculo. No século passado o vínculo médico-paciente era mais efetivo, estreito e duradouro. Hoje o que se vê é uma relação mais ocasional e superficial. Acredito que essa situação independe da vontade de ambos, pois o paciente não se consulta com o médico que deseja, mas sim aquele que está de plantão, aquele referido pelo convênio. Talvez o centro de saúde primária esteja mais avançada na relação de vínculo pois equipes de saúde atuam na tentativa de acolher integralmente as necessidades de uma comunidade com limites territoriais.
    A conversa com a médica de uma das equipes do PSF da unidade foi a melhor parte da visita. Ela relatou sua rotina, atendendo em dias e turno pré-estabelecidos apenas pacientes diabéticos, outro para hipertensos, outro para psiquiátricos, outro para população geral. A demanda de pacientes psiquiátricos que não podem ser encaminhados aos serviços de psiquiatria é um dos grandes problemas da unidade, refere. Pelo “conhecimento” médico e a autonomia, pacientes chegam na consulta com seu “diagnóstico”, por isso ela nos confessou sua angústia em se sentir por muitas vezes “prescritora de medicamentos e solicitadora de exames”, mas de um modo geral se sente satisfeita com sua carreira profissional. Campos e Malick demonstraram indicadores de satisfação na trabalho dos médicos no PSF no muncípio de São Paulo, observando a insatisfação no trabalho aos seguintes indicadores: stress, ambiente físico e capacitação. Os indicadores de grande satisfação são relacionamento intraequipe e reuniões de equipe. O trabalho também apresenta correlação entre grau de satisfação geral com a rotatividade. (...)

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  5. Ana Letícia Leite Silva
    (...)

    Um fato que a médica lamenta é a extinção do Acolhimento na unidade. O acolhimento é uma pré-consulta, de sistema de triagem realizado pela enfermagem que tem como objetivo atender a todos, garantindo acesso universal mas de tal maneira que se mantenha a equidade do serviço, direcionando a queixa do paciente para o ponto do sistema que seja capaz de responde-la. Green mostra a importância do acolhimento como estratégia para humanização dos serviços de saúde e como diretriz operacional para materializar os princípios dos SUS. (GREEN, 2004)
    Ela lamenta também o fato da unidade não ter especialidades como pediatria.
    Enfim, a visita foi proveitosa, a conversa com a médica foi próxima e esclarecedora e ficou mais claro o significado e importância estratégica da Atenção Básica e do PSF e a incoerência dessa importância com o repasse de recursos financeiros ao sistema.

    Referência Bibliográficas

    1. MARQUES, R.M. e MENDES, A. Atenção Básica e Programa de Saúde da Família (PSF): novos rumos para a política de saúde e seu financiamento?. Revista Ciência e Saúde Coletiva 8(2); 403-415. 2003. Disponível em

    2. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Manual de estrutura física das unidades de saúde. Brasília. 2006. Disponível em

    3. BRUNELLO, E.M.F. O vínculo na atenção à saúde: Uma revisão sistemática na literatura Brasil (1998-2007). Revista Acta Palm Enferm 23(1): 131-5. 2010.

    4. CAMPOS, C.V.A. e MALIK A.M. Satisfação no trabalho e rotatividade dos médicos Programa de Saúde da Família. Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro 42(2): 347-68. 2008. Disponível em < http://www.scielo.br/pdf/rap/v42n2/07 >

    5. GREEN, M.T.P. Acolhimento em unidade básica de saúde. Revista Investigação v(1) 87-96.2008.

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  6. Diani Elena Melo Costa

    Relatório da vista à UBS Onésimo Pinto, Jardim Centenario

    Inicialmente, percebe-se que a unidade ainda não passou pela reforma à que vêm sendo submetidas às unidades básicas de saúde em Aracaju. No entanto, os critérios da Resolução da Diretoria Colegiada nº50 (RDC 50) para a atenção básica são atendidos.
    A unidade possui sala de entrada com recepção, sala de reunião, sala de administração, copa, expurgo e sala de dispensário de medicamentos. O piso é antiderrapante e as paredes são revestidas com material lavável. Além disso, também de acordo com a RDC-50, todas essas salas são identificadas com placas e não existem grades na recepção, facilitando o acesso e a comunicação do usuário. O Espaço físico (arquitetônico) da unidade deve proporcionar uma atenção acolhedora e humana tanto para os trabalhadores e profissionais da saúde quanto para os usuários (BRASIL, 2006)

    A unidade possui 6 equipes de saúde da famílias e possui sala de acolhimento, sala para coleta de material para exame e realiza atendimentos agendados e de demanda espontânea. A disposição dessas salas no espaço físico da unidade é feita de maneira adequada, com separação de um corredor para procedimentos e outros dois para consultórios. Há também disposição adequada para evitar contaminação.

    Apesar de a unidade estar de acordo com as normas citadas anteriormente, isso não é suficiente para tornar o ambiente confortável e acolhedor. Acredito que essa dificuldade existe devido à grande demanda pelos serviços da UBS. Com isso, fica mais difícil que a unidade cumpra seu papel de vigilância e prevenção, atuando como porta de entrada do sistema de saúde. É fundamental que ela se oriente pelos princípios da universalidade, da acessibilidade, do vínculo, da continuidade do cuidado, da integralidade da atenção, da responsabilização, da humanização, da equidade e da participação social, conforme preconizado pela Política Nacional de Atenção Básica (BRASIL, 2012).

    Sobre a qualidade da oferta do serviço proposto pela unidade, um médico da UBS Onésimo Pinto informou que a área coberta é grande, e algumas equipes ficam sobrecarregas. Relatou também que falhas no processo de regulação do NUCAR interferem no bom acompanhamento clínico de pacientes.


    Referências
    1. Política Nacional de Atenção Básica / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.
    Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2012.
    110 p. : il. – (Série E. Legislação em Saúde)

    2. Manual de estrutura física das unidades básicas de saúde : saúde da família / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica Brasília : Ministério da Saúde, 2006. 72p. (Série A. Normas e Manuais Técnicos)

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  7. Danielle Menezes Dias
    UBS Humberto Mourão

    Na visita feita à unidade de saúde Humberto Mourão, no bairro São Conrado, fui supreendida por uma estrutura física boa; a primeira impressão foi boa, por uma organização, limpeza e adequação de modelo muito pertinentes.
    Uma médica da unidade nos acompanhou na visita nos contando resumidamente a rotina de lá; assumo que esperei ouvir críticas e mais críticas, mas fui supreendida por alguns pontos positivos.
    O posto atende uma quantidade muito grande de moradores da região, um número maior que aquele planejado para a unidade, mas apesar da grande população nas mãos da equipe de lá, a médica nos disse que consegue sim dar conta do serviço. Já foi uma boa surpresa: apesar de poucos profissionais (menos do que é necessário) a população está tendo um bom atendimento, pelo menos foi o que entendi.
    Outro ponto que observei como bastante positivo foi a organização e o controle que se tem lá, em relação aos usuários do serviço. A organização é feita em fichas em nome da matriarca da família, e realmente eles conhecem seus pacientes.
    Bom, mas há também os pontos negativos. O fato de a relação médico/pacientes estar desequilibrada já demonstra algo negativo, e apesar do serviço estar sendo "tocado", isso causa nos profissionais uma insatisfação profissional, pois não podem exercer a medicina como queiram, pois há limitações no sistema. Outra coisa que falta, na minha opinião é a presença de alguns especialistas como pediatra e ginecologista. Não tem como ter e nem há necessidade de inúmeros profissionais, mas esses que citei acho que são necessários e traria inúmeros benefícios à comunidade.
    A médica também comentou sobre o alto índice de dependência química na região. Em relação a esse ponto, fiquei pensando se não seria pertinente anexar à unidade uma área especializada nesse tipo de atendimento; seria de grande valia à população que precisa desse serviço e às famílias que sofrem com esse problema.
    Mas um dos pontos, dentre os que considerei como negativos, me chamou mais atenção: o fim do serviço de Acolhimento. Pelo que entendi era um serviço prestado por uma equipe , que triava os pacientes ajudando a desafogar o fluxo, e consequentemente otimizando o serviço; consultas eram poupadas e mais problemas poderiam ser resolvidos em menos tempo. Não se trata de uma simples triagem, mas sim de ouvir as pessoas e tentar resolver seus problemas da melhor maneira, dando preferência a quem mais precisa e quem tem mais pressa, mas procurando ajudar todos. Isso segue os princípios do SUS.
    Trecho de um artigo que fala sobre o Acolhimento, implementado numa UBS em MG:
    "O acolhimento consiste na mudança do processo de trabalho em saúde de forma a atender todos os que procuram os serviços de assistência à saúde, assumindo-se dessa forma, uma postura capaz de acolher, escutar e dar resposta mais adequada a cada usuário (...)
    A proposta de acolhimento realizada nessa UBS se estabelece de duas formas denominadas “formal” e “informal”.A“formal” consiste no atendimento individual dos usuários por uma equipe multiprofissional (enfermeiro,assistente social e médico) pela manhã, com início às sete horas, após a divisão da fila única em duas de acordo com a área de residência do usuário. Primeiramente, a equipe do acolhimento se apresenta aos usuários e explica “o que é o acolhimento”. Em seguida, os usuários, um de cada área, são convidados a entrarem no local onde é realizado o acolhimento, ocorrendo assim a abordagem pela equipe por meio da escuta das queixas trazidas pelo usuário e o seu direcionamento ao atendimento conforme a sua necessidade.Nessa oportunidade,são desenvolvidas também ações de educação em saúde,sendo as orientações individualizadas e contextualizadas.
    O acolhimento denominado “informal” é o que não predispõe horário e nem local específico, sendo o usuário atendido pelo profissional que no momento apresentar-se disponível."

    Referência:
    http://www.unip.br/comunicacao/publicacoes/ics/edicoes/2012/01_jan-mar/V30_n1_2011_p37-40.pdf

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  8. Saulo Henrique Lima de Menezes Silva
    UBS Humberto Mourão.

    No dia 23 de Agosto de 2013 foi realizada uma visita à Unidade Básica de Saúde Humberto Mourão, localizada no bairro São Conrado, um local com um nível socioeconômico baixo. A unidade, além de atender a essa localidade, às vezes também atende algumas pessoas que vem de outros locais próximos. Apesar de ser pequena, a UBS é limpa e bem arejada. Dá conforto às pessoas que frequentam, já que possuía cadeiras que acomodavam bem todos que lá estavam, e bem sinalizada para facilitar a movimentação e organização das pessoas no espaço físico. Além disso, é construída com materiais que duram por muito tempo, como o piso de granito, as paredes resistentes, o que evita desgaste e mantém o espaço íntegro por mais tempo. As salas são dispostas de forma organizada e planejada, com locais adequados para expurgo, para curativos, para colocação de medicamentos. Tudo isso para que intercorrências sejam evitadas, como contaminações, extravios, bagunça, etc.

    A UBS é formada por quatro equipes de saúde, cada uma atendendo uma área da comunidade e um determinado número de pacientes. Segundo a médica que nos recebeu, o número de pacientes é maior do que aquele que deveria ser o ideal para cada equipe. Os atendimentos se dividem em: aqueles que foram agendados, e aqueles com senha livre, por ordem de chegada, que possuem um número limitado em cada dia. Em relação à esse ponto, há uma ressalva importante, visto que não existe mais o acolhimento da enfermagem. Segundo ela, este era muito importante, porque filtrava os pacientes por ordem de necessidade, e os casos que seriam de fácil resolução eram resolvidos pela própria enfermagem, deixando o médico com uma disponibilidade maior para aqueles de maior necessidade. Além dos atendimentos na própria unidade, existia um dia em que a equipe fazia a consulta domiciliar, para aqueles casos de pacientes com dificuldade de locomoção, como idosos, cadeirantes, debilitados, etc.

    A unidade também conta com um aporte adequado de medicamentos, que atende ao perfil epidemiológico da população. Logo, o paciente depois de consultado, já sái com o remédio em mãos, e além disso pode voltar e pegar mais medicamento quando for necessário. Medicamentos como anti-hipertensivo, insulina, hipoglicemiante oral, kits de emergência, estão à disposição da população.

    Outro ponto que chamou à atenção foi a organização em relação ao catálogo dos pacientes atendidos pela unidade. Logo, quando o paciente chega, o médico pode rever o histórico dele, e assim tomar uma melhor conduta, fazer um acompanhamento, ver se o paciente está evoluindo, mudar o esquema terapêutico, etc. Todas as pastas estavam com identificação, organizadas por cor, por área e endereço, o que facilita ser encontrada.

    Pra finalizar, outro fato interessante foi o relato da médica em relação à satisfação da mesma em trabalhar na UBS, ter o consultório como extensão de sua casa, e se manter em contato com os pacientes, ver o crescimento e desenvolvimento da comunidade, e sentir o feedback por parte dos pacientes, sentindo a importância que ela tem pra comunidade.

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  9. Daniel Vieira Fujishima
    Visita à unidade Básica de Saúde (UBS) Anália Pina no dia 29 de agosto de 2013.
    #Quanto à estrutura física
    Estamos de falando de uma edificação para a saúde, à qual espera-se aplicação de valores correlatos à mesma. Para tanto, analisemos os pontos possíveis de observação e análise durante a visita:
    - Higiene, a olho nu: pareceu minimamente adequada, nada de odores, e chão limpo.
    - Edificação: apresentou-se esteticamente agradável. UBS bem ventilada¹. Facilidade no trânsito de pessoas. Entretanto não deixo de notar equívocos em sua construção e para tanto, citarei diretamente o que o Ministério da Saúde recomenda: “Não utilize materiais rugosos, porosos ou texturizados no acabamento, exceto para os ambientes administrativos ou gerenciais.”¹ Tal indicação não foi seguida nessa UBS.
    Pode parecer bobagem ao olho menos descritivo e à mente menos crítica, mas esse pequeno detalhe me faz perguntar quem está por trás disso:
    Nós temos gestores, engenheiros, arquitetos e os profissionais da saúde. Houve diálogo entre as partes? Se houve, todas as partes estavam cientes do que se faz necessário para uma edificação ideal? Por que não houve uma entidade fiscalizadora?
    Mas vamos dar o peso adequado ao julgamento. Há erros sim e isso é inegável, e até inaceitável. Certas atividades num sistema devem seguir rigorosamente um padrão, principalmente se há uma razão justa para isso. Entretanto, esse erro não foi suficiente para desmerecer a UBS em questão. Apenas abre-se uma reflexão de que regras foram descumpridas: hoje foram as regras mais simples, há algo que prove que regras mais importantes não poderão em breve ser descumpridas? E quem estará lá para controlar isso? O importante nesse caso não é mais apenas apontar o erro e seu causador. Deve-se seguir para o próximo passo, tentando tornar a UBS “perfeita” nas próximas reformas, e para tanto, manter-se vigilante.

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  10. #Quanto à funcionalidade
    Podemos analisar apenas os números, e levar assim à conclusão de que a UBS não teria seu propósito totalmente efetivado ao saber que nele não há número suficiente de agentes de saúde.
    Indagado sobre a quantidade de agentes de saúde, o Supervisor de Edemias entrevistado afirmou que a UBS não tinha o número suficiente (8 agentes, metade do necessário). Em contrapartida, afirmou que havia uma parceria com outras UBS, às quais disponibilizavam seus agentes e vice-versa, num esquema rotativo. Tal estratégia mostra uma preocupação pública de se organizar às necessidades de acordo com o material humano (e físico) disponível. O agente afirmou que com essa estratégia eles conseguiam ir de casa em casa, e combater os focos de dengue, sendo possível portanto, um trabalho adequado apesar do déficit de funcionários.
    Antes falamos da estrutura física e o quanto é importante ser metódico e objetivo na sua formulação e construção (desde que disposto dos bens financeiros adequados). Tratando-se da funcionalidade das UBS estamos falando de humanos. Como tais, cada um age, mesmo em grupo, aplicando sua individualidade. Desde que essa individualidade haja em prol da comunidade, tendo jogo de cintura para remanejar seus recursos, ou para aplicar soluções alternativas às condições possíveis, estaremos caminhando progressivamente para um bom serviço de saúde à população.
    Conclusão
    A UBS, a exemplo de outras, teve seus erros e seus déficits, mas deixaram uma clara expectativa de progresso, desde que se mantendo vigília sobre suas atividades. A burocracia deve ser mantida onde for necessário e onde se fizer seguro, enquanto deverá ser ausente onde não afete negativamente o sistema, levando em conta os valores e capacidades humanas disponíveis. A mentalidade de todos envolvidos na concepção da saúde (desde o engenheiro que constróis a UBS) ao médico que prescreve um tratamento deve estar sinérgica numa só estratégia pela saúde, cada qual com suas atividades.

    P.S.:
    Observações e críticas limitadas aos locais visitados dentro da UBS. O tempo não foi suficiente para reconhecimento de todo o funcionamento e da efetividade total de todos os setores dentro da UBS:
    - Houve apenas diálogo com um agente de saúde e um médico.
    - Estivemos apenas nos corredores, e adentramos apenas em uma sala de ambulatório.

    Referências:
    Manual De Estrutura Físicadasunidades Básicasde Saúde, 2ª Edição, MINISTÉRIO DA SAÚDE
    Página 29¹

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  11. Asafe Nélson do Espírito Santo Pires

    Relatório da vista ao Posto de Saúde Onésimo Pinto, R. Radialista José da Silva Lima, Jardim Centenário, Aracaju - SE. Data: 22/08/13

    A visita que fizemos ao posto de saúde Onésimo Pinto foi bastante satisfatória, apesar da necessidade de certa agilidade, devido ao elevado contingente de pessoas aguardando atendimento naquele horário. Logo na entrada, me chamou a atenção a fachada do posto repleta de pichações, o que aparentou mau cuidado. Entretanto, o interior mostrou uma imagem melhor, com amplo espaço para circulação e acomodação das pessoas no setor de acolhimento, e aparentando mais limpeza. Fizemos uma breve passagem pelas alas da instituição, e foi possível perceber que ela estava de acordo com as recomendações do Manual de Estrutura Física das Unidades Básicas de Saúde, com alas separadas para procedimentos como vacinas, nebulização, coletas e curativos, e outra para os atendimentos, bem como uma sala específica para reuniões. Apesar da organização adequada, penso que a manutenção da estrutura deixa a desejar, os corredores entre as alas tinham poucas cadeira para as pessoas que esperavam consulta, assim como não tinha boa circulação de ar, fatores agravados pelo grande número de pessoas. A sala de consulta que conhecemos era pequena, com uma estrutura antiga e de certa forma sucateada (como o ar-condicionado em péssimo estado de conservação), mas que possibilitava um atendimento adequado.
    O posto recebe pacientes de média e baixa complexidade, com atendimento ambulatorial, de demanda espontânea ou referendada. Neste sentido, está inserido na estratégia de saúde da família e nos serviços de atenção à tuberculose, atenção pré-natal, parto e nascimento, e serviço de práticas integrativas e complementares. Na oportunidade pudemos conversar com o dr. Marcone, que nos deu informações importantes sobre o funcionamento da unidade. Apesar da divisão de equipes, falhas na regulação dos atendimentos, e ausências de alguns profissionais como agentes comunitários, dificultam o acompanhamento ideal dos pacientes e propiciam atrasos em consultas de maior prioridade, devido à desorganização, sendo pontos de fraqueza que impedem o funcionamento ideal da unidade. Foi possível perceber esses problemas com o descontentamento de alguns pacientes que se encontravam no local, que alegavam esperar por muitas horas pelo atendimento. No entanto, percebi que a gerente do posto circulava a todo o momento pelas dependências da unidade, e procurou resolver a situação da melhor maneira, demonstrou também conhecer os pacientes, ponto que considero importante, tanto para o bom acolhimento destes, quanto para a boa relação entre os profissionais de saúde e a comunidade, que é um fator positivo para a integração da UBS no local. Durante a conversa com o médico, que se formou recentemente, foi possível perceber que, apesar das dificuldades, ele consegue exercer sua profissão de maneira adequada, pode conhecer diversos pacientes, fortalecer seus saberes e participar ativamente para melhorar as condições de saúde daqueles que procuram atendimento naquela UBS. Este fator é essencial, pois motiva o profissional e propicia uma boa relação médico-paciente, e dessa maneira auxilia a diminuir os transtornos causados pelos problemas estruturais e de gestão.

    Referências:
    1. Manual de estrutura física das unidades básicas de saúde : saúde da família / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica Brasília : Ministério da Saúde, 2006. 72p. (Série A. Normas e Manuais Técnicos).
    2. Política Nacional de Atenção Básica / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2012. 110 p. : il. – (Série E. Legislação em Saúde)
    3. Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde. Disponível em:

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  12. Laíza Lobão Alves
    UBS Onésimo Pinto, Jardim Centenário

    A estrutura física (como ambiência, ventilação, iluminação, pisos, paredes, etc.) da unidade está de acordo com a Resolução da Diretoria Colegiada 50 (RDC 50), apesar de o prédio ser antigo e necessitar de reformas em sua estrutura.
    Cada UBS é responsável por uma área de abrangência e objetiva resolver os problemas de saúde mais comuns. Segundo um médico da USB Onésimo Pinto, além de a unidade ter uma grande área de abrangência, recebe pacientes que, de acordo com o problema de saúde, deveriam ser atendidos em outros locais. Desse modo, devido à alta demanda da comunidade, embora existam seis equipes de saúde da família na unidade, estas se sentem sobrecarregadas.
    Quando estávamos fazendo a visita à USB Onésimo Pinto, uma paciente ameaçou chamar a mídia, pois notou que iríamos entrar na sala do médico e tomar seu tempo, demonstrando toda a sua indignação com a espera. Como registrado na matéria da jornalista Fernanda Araújo para o site f5news (http://www.f5news.com.br/noticia.asp?ContId=4717), as maiores reclamações dos pacientes das UBS de Aracaju são a falta de assiduidade dos médicos e o atendimento. A importância de um atendimento humanizado também pode ser vista no artigo “Ambientes de Unidades Básicas de Saúde: Percepção de Agentes Comunitários de Saúde” (http://ww3.unit.br/mestrados/saude_ambiente/wp-content/uploads/2011/05/Disserta%C3%A7%C3%A3o-Alvaci-Resende-2007.pdf – página 76 e tabela da página 119).
    Acredito que o problema esteja na falta de planejamento por parte dos gestores do SUS e UBS e no excesso de pacientes. Se houvesse um corpo de funcionários bem treinados, com melhorias nas relações interpessoais, e uma melhor distribuição dos pacientes, o atendimento ao usuário seria agilizado.
    Para finalizar, gostaria de ressaltar a importância de tal vivência para minha formação profissional e pessoal. Pude exercitar o senso crítico, integrar conhecimentos e estar mais próxima da realidade.

    Referências:
    1. http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/manual_estrutura_ubs.pdf - Acessado em 02/09/2013 às 14:35h.
    2. http://ww3.unit.br/mestrados/saude_ambiente/wp-content/uploads/2011/05/Disserta%C3%A7%C3%A3o-Alvaci-Resende-2007.pdf - Acessado em 04/09/2013 às 16h.
    3. http://www.f5news.com.br/noticia.asp?ContId=4717 - Acessado em 04/09/2013 às 16:40h.

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  13. Ingrid Tatiana Lopes
    Unidade Básica de Saúde Anita Pina, Bairro: Santos Dumont
    Data: 29/08/2013

    A impressão que tive nessa primeira visita foi desmistificadora e importante para meu conhecimento sobre atendimento básico. Além das condições físicas, a gestão é bem estruturada.
    Em comparação a outras unidades já frequentadas por mim, a Anália Pina se diferenciou, pois respeita requisitos exigidos pelo manual de estrutura física das unidades de saúde da Secretaria de Atenção à Saúde. O local da construção é bem centralizado na comunidade, com acessibilidade para cadeirantes e porta de entrada ampla, garantindo livre trânsito e boa ventilação, a sala de espera é devidamente localizada, a bancada da recepção é ampla e há várias salas separadas para cada finalidade (nebulização, imunização, etc.), com identificação das finalidades. Uma preocupação da unidade que me chamou bastante atenção foi o expurgo, localizado em área afastada e ventilada e sala com autoclave para esterilização. Há também preocupação com a separação dos resíduos, há divisão do lixo em comum e infectante. Também separam os perfuro cortantes em recipientes de papelão pregados na parede. Requisitos como iluminação, pisos e paredes, cobertura, materiais de acabamento também são respeitados, pois o local é claro, tendo o máximo de luz natural possível, os pisos são laváveis e antiderrapantes, as paredes não possuem texturização, o que poderia machucar um desavisado, e a cobertura garante um lugar ventilado.
    Outro aspecto que me surpreendeu foi a gestão. Há uma sala de reuniões na unidade, onde reuniões semanais acontecem para melhor definir estratégias e mudanças nos planos de saúde. A unidade assiste cerca de 3500 cidadãos, sendo composta cada equipe por um médico, um enfermeiro e um agente de saúde. O agente de endemias, presente no momento da visita, mora na região, o que o torna um agente ideal, pois é conhecedor das necessidades das pessoas da comunidade e tem melhor controle da vigilância e da educação. Outro fator positivo é que a demanda do bairro Santos Dumont é dividida com outra unidade, a João Ribeiro Sobral.
    O atendimento é agendado por enfermeiros, sendo doze pacientes atendidos por turno, número estipulado pelo Ministério da Saúde, sendo seis pacientes de demanda livre e os outros seis por agendamento. O médico dispõe de 32 horas semanais para o atendimento. Ele disse que o diagnóstico é descoberto sem maiores problemas, só se queixou quanto à demora dos resultados de exames, disse inclusive que dá para estabelecer um bom tratamento. E além de requisitos do manual de estrutura, a composição do atendimento segundo o manual do sistema de informação de atenção básica também é respeitado, pois lá diz que o modelo de atenção à saúde deve ser dividido em programa de agentes comunitários da saúde e programa de saúde da família, modelo visto e realizado nessa UBS.
    Dito isso, reafirmo que a experiência foi desmistificadora, pois foi por terra a cultura que sempre ouvi, de que “só é médico de “posto” quem não está disposto a estudar para residência”. Essa cultura, para mim, demonstra tremenda falta de conhecimento sobre o funcionamento de uma unidade básica de saúde.

    Referências Bbliográficas:

    1. Ministério da Saúde. Manual de estrutura das unidades básicas de saúde. disponívem em www.prosaude.org.br

    2. Ministério da Saúde. SIAB. Disponível em www.siab.datasus.gov.br


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  14. Tiago Rodrigo Pereira de Freitas
    USF: ANÁLIA PINA DE ASSIS, Av Ayrton Senna - Santos Dumont
    Data da visita: 29/08/2013

    A visita a Unidade de Saúde da Familia foi bem gratificante, pois pude observar o mecanismo e o funcionamento da unidade. Percebi, embora aparentemente, um bom funcionamento, no tocante, assistencial, operacional e o multiprofissionalismo. Quanto a estrutura física da Unidade, ela me surpreendeu, pois em algumas USF, que já conheci, não encontrei nenhuma parecida quanto a organização.
    Como estudado em sala da aula, aprendi que às Unidades Básicas de saúde (UBS) são inicialmente o primeiro passo preferencial para adentrar ao Sistema Único de Saúde (SUS), objetivando atender grande parte da população, sem necessidade de encaminhamento para hospitais. Fato esse, realmente abarcado pela USF. Dentro da funcionalidade das USF, o que mais me chamou atenção nas aulas teóricas e na prática (vivenciada na visita) foi o trabalho de equipes como elemento-chave para a maior comunicação e troca de experiências e conhecimentos entre a equipe e a população. Fato esse observado na narrativa do Agente Comunitário de Saúde, o qual nos falou sobre suas obrigações e locais que ele cobria no combate ao vetor Aedes aegypti.
    Como previsto pelo o Ministério da Saúde, as equipes são compostas, no mínimo, por um médico da família, um enfermeiro, um auxiliar de enfermagem e 6 agentes comunitários de saúde. Quando ampliada, conta ainda com: um dentista, um auxiliar de consultório dentário e um técnico em higiene dental. Particularmente, eu não presenciei todos esses profissionais, mas tive a confirmação verbalmente do médico participante do PROVAB,que gentilmente, nos contou sobre esse assistencialismo e o acompanhamento de um número definido de famílias, localizadas na área geográfica delimitada. Nessa conversa, eles nos contou que apesar de ser gratificante trabalhar com esse assitencialismo primário, há um grande problema que é na demora da realização de exames solicitados. Foi perguntado a ele, se realmente ele estaria trabalhando com atenção primária, caso não fosse os 10% que o PROVAB garante sobre a nota da prova de residência. Ele respondeu que não, mas que depois que passou a vivenciar esse trabalho e a rotina do ofício, percebeu que é uma etapa bastante importante para o aperfeiçoamento do estudante de Medicina, pois a depender da especialidade que cada um vai seguir, algumas condutas serão deixadas de lado ou até mesmo esquecidas. Depois desse breve questionamento, tive a convicção de que realmente o estudante de Medicina, deve se permitir conhecer o Sistema de Atenção Primária.
    *Obs! O tempo não foi suficiente para realmente termos a certeza se o que foi visto na teoria se aplica na prática. Verificar junto a outros profissionais seu ponto de vista quanto a funcionalidade da equipe e da burocracia que envolve o assistencialismo à população.

    Referências:


    1. Política Nacional de Atenção Básica / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.
    Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2012.
    110 p. : il. – (Série E. Legislação em Saúde)
    2. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Manual de estrutura física das unidades de saúde. Brasília. 2006. Disponível em
    3. http://www.saude.assis.sp.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=73&Itemid=63

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  16. Gabriel Reis Castro

    Relatório da vista à UBS Onésimo Pinto, Jardim Centenário

    A organização do SUS está fundamentada na utilização da Atenção Primária como porta de entrada e principal agente regulador do sistema. O indivíduo que necessita de ajuda deveria se encaminhar à unidade básica de saúde e receber o atendimento inicial. Com uma Atenção Primária dotada de alto poder de resolutividade, até 80% dos problemas de saúde podem ser resolvidos nesse nível de assistência1. Caso a resolução do problema não seja possível, o médico da atenção primária referencia o paciente à atenção especializada ou ao pronto-atendimento/hospitalização.
    Na prática, o que se observa frequentemente é a procura direta por parte da população pela atenção especializada e até mesmo pelo pronto-atendimento, não passando pelo crivo da Atenção Primária, o que implica em uma série de problemas para o sistema e para o próprio indivíduo, que vão desde o aumento na fila dos atendimentos especializados à superlotação dos hospitais públicos. Esse “desvio de protocolo” se deve a inúmeros fatores, dentre eles a falta de acesso à atenção primária e a incapacidade da atenção primária à saúde para resolver o problema, seja por baixa resolutividade devido à carência de recursos, seja por atenção tardia2.
    Um indicador de saúde comumente referido na literatura é a taxa de internamento por condições sensíveis à atenção primária. Esse termo se refere a um conjunto de problemas de saúde para os quais a efetiva ação da atenção primária diminuiria o risco de internações. Essas atividades, como a prevenção de doenças, o diagnóstico e o tratamento precoce de patologias agudas, o controle e acompanhamento de patologias crônicas, devem ter como conseqüência a redução das internações hospitalares por esses problemas2.
    O maior acesso a políticas de atenção básica em saúde está associado à diminuição das internações hospitalares por condições sensíveis. Além disso, a maior cobertura e um aumento no cadastramento da população nos programas de Saúde da Família mostram-se associadas à diminuição da taxa de internações por condições sensíveis em geral, assim como da taxa de internações por insuficiência cardíaca congestiva e por diarreia aguda em crianças menores de cinco anos3.
    Embora tenha sido breve, a visita à Unidade Básica de Saúde foi muito importante por dois motivos principais: a demonstração da rotina e do funcionamento de um posto de atenção primária e a visualização da execução de um programa do governo de incentivo a ocupação de vagas por médicos na atenção primária (PROVAB).

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  17. Continuação


    Em relação à infra-estrutura do posto de saúde, foi possível atestar um bom estado de conservação do prédio, com funcionalidade aparentemente plena e uma gerência ativa. Foi marcante também a quantidade de pessoas que procuravam a unidade no momento da visita, o que pode significar uma boa cobertura e alcance da atenção primária naquela região.
    No tocante à palestra do médico em serviço, a experiência do contato com um profissional recém-formado atuando junto à comunidade, promovendo um atendimento comprometido e de qualidade, foi bastante importante e esclarecedora.
    Atenção Primária atuante é o caminho para garantia da eficiência do SUS. A criação de incentivos como carreiras de estado e bônus em provas de residência médica, além de salários atrativos, contribuem enormemente para o aumento da qualidade da Atenção Primária. É vital, também, a ampliação das ações com a contratação de agentes comunitários e de demais profissionais da saúde, assim como melhora da infra-estrutura para, enfim,poder garantir a universalidade do SUS prevista em nossa Constituição.


    Referência bilbiográfica
    1. White KL, Williams FT, Greenberg BG. The ecology of medical care. N Engl J Med 1961; 265:885-92.
    2. Alfradique ME et al. Internações por condições sensíveis à atenção primária: a construção da lista brasileira como ferramenta para medir o desempenho do sistema de saúde (Projeto ICSAP – Brasil). Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 25(6):1337-1349, jun, 2009.
    3. Mafra F. O impacto da atenção básica em saúde em indicadores de internação hospitalar no brasil. 2011

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  18. jose Alves dos santos neto
    A visita feita a Unidade de Saúde da Família Umberto Mourão localizada no bairro São Conrado, Aracaju. Essa unidade tem implantada Saúde da Família, projeto dinamizador do SUS. Iniciado em 1994, apresentou um crescimento expressivo nos últimos anos. A consolidação dessa estratégia precisa, entretanto, ser sustentada por um processo que permita a real substituição da rede básica de serviços tradicionais no âmbito dos municípios e pela capacidade de produção de resultados positivos nos indicadores de saúde e de qualidade de vida da população assistida. Unidade esta inserida nesse projeto. Encontra-se em boa condição estrutural, bom espaço físico e bem distribuído, possui quatro equipes de saúde da família, para fazer o atendimento daquele bairro, cada equipe com seis agentes comunitários de saúde, abrangendo uma clientela de aproximadamente quatro mil pessoas, cada equipe. A estrutura física da unidade está de acordo com o manual de estrutura física das Unidades Básicas de Saúde do Ministério da Saúde Federal, seguindo as orientações RDC-50.
    Ao chegarmos a UBS, formos recebidos por uma médica do programa saúde da família, que explicou todo funcionamento, e apresentou toda a estrutura da unidade: o ambulatório, a farmácia..., falou ainda sobre as metas e dificuldade encontrada na comunidade, tais com: uma falta de delimitação de área de limite de atendimento, grande número de pessoas atendido por cada equipe, entre outras.
    Uma critica que podemos fazer e que prejudica o desenvolvimento das atividades da unida seria o número pessoas atendidas por cada equipe, que esta acima do aconselhável, quatro mil, onde o ministério da saúde preconiza que para um bom andamento das atividades da UBA seria que cada equipe prestasse assistência a menos de três mil pessoas. Outro problema enfrentado pela unidade seria o entrave visto no que se cabe a quando se precisa de um atendimento especializado ou de alta complexidade, que na maioria das fezes demoram meses e ate anos para serem feitos, gerando insatisfação da comunidade e perda da credibilidade do programa.
    Referencias:
    http://dab.saude.gov.br/atencaobasica.php

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  19. Marcos Vinícius de M. Menezes

    Visita à UBS Humberto Mourão, São Conrado.




    A unidade está localizada num ponto fácil de acesso do bairro São Conrado e é resposável náo só pelo atendimento específico dessa região mas também de locais situados fora dos limites de sua abrangência nã seguindo ,neste aspecto, a recomendação estrutural de uma UBS de acordo com o número de equipes implantadas e a cobertura populacional (Ministério da Saúde, 2006).Isto leva a uma sobrecarga da unidade em questão. Só pra se ter idéia, a equipe da médica(num total de quatro) que nos recebeu é responsável pelo atendimento e acolhimento de mais de 5 mil pessoas onde o máximo recomendado pelas diretrizes do PSF ao passaria de 4.000 habitantes/equipe limitandi muitas vezes, dessa forma, o acesso a consultas. Outro fator determinante para esta limitação vem do fato de a unidade não contar mais com o acolhimento da enfermagem (situação igual a de outras unidades do município)o qua era responsável pela realização da triagem tornando o acesso ao médico mais prático e consequentemente possibilitando, de fato, o acesso a porta de entrada para o SUS. Apesar dessa alta demanda a unidade busca por meios estruturais e estratégicos suprir toda a comunidade. A unidade consta de uma boa estrutura física acessível, bem arejada que segue os padrões de "risco" estando por ex. o expurgo em área pouco movimentada procurando , assim,estar de acordo com as exigências do Manual do Ministério da Saúde. Mas O quê torna sem dúvidas, o bom atendimento eficaz são os setores do " Arquivo" onde a organização dos prontuários facilita o dia-a-dia dos profissionais envolvidos na busca do acesso rápido dos dados e também a "Farmácia" com seus medicamentos devidamente selecionado e armazenados. Podemos tirar também que de forma estratégica os atendimentos são feitos, dependendo de cada equipe, com base nos turnos e quadros clínicos pré-estabelecidos onde cada dia da semana fica estabelecido um para pacientes hipertensos, outro para pacientes diabéticos,outro para psiquiatricos e outro para população em geral.Um outro dia específico fica reservado a visita á domicílio para aqueles pacientes limitados e acamados que necessitam de acompanhamento médico constante para avaliação das evoluções de seu tratamento. São estes últimos pontos destacados, apesar de todas as dificuldades com a alta demanda e ao mesmo tempo não reconhecimento do profissional por parte de alguns pacientes, aliado ao fato de gostar de tarbalhar próximo ao público que permitiu a médica da UBS finalizar a visita explanando que, de um modo geral se sentia satisfeita e realizada com sua carreira profissional fazendo parte do PSF e integrado na unidade básica de saúde.








    Referências Bibliográficas:


    1-Pereira, M.P.B, Barcellos, C. O TERRITÓRIO NO PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA. Rev. Brasileira de Geografia Médica e da Saúde em www.hygeia.ig.ufu.br

    2- Ministério da Saúde. Manual de estrutura das unidades básicas de saúde. disponívem em www.prosaude.org.br





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  20. Cleverson Santos Ramos
    Visita à UBS Analia Pina

    No tocante à unidade física da UBS Analia Pina, ela atende às exigências de recepção ao usuário, sala de espera, sala de reuniões, consultórios, sala de procedimentos como curativos, sala de expurgo (vale salientar aqui o posicionamento correto entre a sala de curativos e o expurgo), sala de vacina, de nebulização, farmácia, sala de esterilização, lavanderia e banheiros. As paredes são laváveis e o piso arquitetado de forma contínua, atendendo às exigências para controle de infecção. A disposição arquitetônica conta com corredores largos e fácil mobilidade. A UBS apresentava um bom estado de higiene e conservação.
    No que tange à unidade funcional, atendendo à importante Atenção Primária cujo poder de resolutividade gira em torno de 80% das entradas no SUS, a UBS Anita Pina oferta atendimento médico de baixa complexidade, suporte de campo com médico da família e agentes comunitários de saúde, vacinação, procedimentos simples como curativos, atendimento odontológico, fornecimento de medicamentos e também desenvolve conscientização de pacientes diabéticos e hipertensos, por exemplo.
    A visita contou a participação de um médico recém-formado que trabalha na unidade há seis meses. Nesta oportunidade ele relatou o dia a dia do profissional médico naquela UBS, como carga horária, retorno financeiro, atendimentos, a importância do aprendizado clínico e sua visão sobre o PROVAB.
    Ao meu ver, a unidade Analia Pina atende ao que se espera de uma UBS para a atividade que se propõe. No dia da visita, a unidade atendia muitos usuários e mesmo assim havia acomodação para todos e sem reclamações, o que evidencia a boa funcionalidade.
    Sobre a experiência pessoal, é a segunda vez que tenho contato com uma unidade de saúde, desta vez como alguém a entender a UBS e não como usuário. Ao fim da visita, pude notar a importância e o poder de contribuição para saúde na comunidade que uma UBS, em bom funcionamento, pode desempenhar.

    Referências:
    http://www.prosaude.org.br/legislacao_2013/Manuais/UBS%20ESTRUTURA%20F%C3%8DSICA.pdf
    http://www.prosaude.org.br/legislacao_2013/Manuais/manual_pratico_para_elaboracao_projetos_ubs.pdf

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  21. Monallisa Lima Andrade
    Visita à UBS Analia Pinna

    Segundo a Política Nacional de Atenção Básica, vinculada ao Ministério da Saúde, a Atenção Básica caracteriza-se por “um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrangem a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação e a manutenção da saúde”. A atenção básica é baseada nos princípios do SUS, como a universalidade, deve adaptar-se às necessidades e aos problemas específicos de cada população e deve ser o contato preferencial dos usuários com os serviços de saúde. Países como o Canadá, cujos sistemas de saúde foram orientados pelos princípios da atenção primária, obtiveram melhores resultados e maior equidade em saúde, maior satisfação dos usuários e menores custos.
    No Brasil, a atenção primária foi implementada através do Programa de Saúde da Família (PSF), o qual, com o passar dos anos tem prestado serviços a um número cada vez maior de indivíduos e com maior qualidade.
    Em Aracaju visitamos a Unidade Básica de Saúde Analia Pinna de Assis, que faz parte do PSF, no Bairro Santos Dumont. De modo geral, a impressão que tive foi muito boa.
    Em primeiro lugar, a unidade de saúde aparentemente demonstrava suprir as necessidades da população satisfatoriamente.
    Em relação às condições estruturais do local, o piso e o revestimento das paredes eram adequados, a sala de espera era ampla, a sala de observação, os corredores, os consultórios e expurgo estavam bem distribuídos no espaço. Além disso, havia uma sala de reuniões, presente em unidades que atendem a um número maior de pessoas.
    Conversamos com uma agente de endemias e com um médico do serviço. O agente nos informou, de modo geral, quais eram suas atribuições e como era a sua rotina de trabalho: visitar moradias com focos de doenças infecciosas, a fim de conscientizar os moradores ou até mesmo dedetizar o ambiente domiciliar. Já o médico nos relatou sua experiência pessoal como médico do PROVAB. Segundo ele, o PSF tem um papel importante na promoção da saúde do indivíduo, visto que enfermidades clínicas mais prevalentes na população podem ser solucionadas ou controladas. Além disso, para o médico recém-formado, trabalhar na atenção primária é uma forma de grande aprendizado.
    De modo geral, a visita à UBS foi bastante proveitosa, já que nos aproximou do serviço público de saúde, o que é muito importante para a nossa formação acadêmica. O SUS, apesar de suas limitações, atende à maior parcela da população brasileira, principalmente os mais carentes, o que não é uma realidade em alguns países desenvolvidos.
    Referências:
    • http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_atencao_basica_2006.pdf;
    • Aulas ministradas pela professora Ana Débora.

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  22. ALUNA: Elizabeth Brasil Matos
    Visita a Unidade Básica de Saúde Umberto Mourão. Esta unidade possui cerca de cinco mil usuários, quatro equipes de saúde da família, cada equipe com seis agentes comunitários de saúde. Localiza-se no bairro São Conrado, Aracaju- Se.
    A organização da estrutura física da Unidade obedece às normas da RDC-50. Com a edição das três Normas Operacionais Básicas (NOBs, 1991,1993 e 1996) e das Normas de Assistência à Saúde (NOAS 2001, 2002) na última década, tem sido possível observar um salto quantitativo e qualitativo na oferta e na utilização dos serviços municipais de saúde.
    As Unidades Básicas de Saúde (UBS) têm como objetivo atender até 80% dos problemas de saúde da população, sem que haja a necessidade de encaminhamento para hospitais. Essa não é a realidade observada na Unidade de saúde supracitada.
    Nesta Unidade não é realizado o acolhimento e muitos pacientes não estão sendo atendidos devido a grande demanda. O acolhimento implica na escuta do usuário em suas queixas, no reconhecimento do seu protagonismo no processo de saúde e adoecimento, e na responsabilização pela resolução, com ativação de redes de compartilhamento de saberes. Acolher é um compromisso de resposta às necessidades dos cidadãos que procuram os serviços de saúde. A partir da Política Nacional de Humanização, é possível a classificação de risco, os usuários que precisam mais são atendidos com prioridade e não por ordem de chegada. Então o não acolher limitou o atendimento da Unidade de Saúde.
    Os agentes de Saúde realizam visitas domiciliares e detectam as pessoas que necessitam de atendimento. As visitas domiciliares visam atender aos pacientes impossibilitados de irem ao Posto de Saúde (acamados, deficientes físicos), bebês, pessoas idosas ou que necessitem de cuidados especiais mais próximos, pessoas após hospitalização, mães que não cuidam corretamente de seus filhos devido a problemas de higiene ou dificuldades diversas.
    A Estratégia Saúde da Família (ESF) prevê que o profissional tenha compreensão de aspectos relacionados à dinâmica familiar, ao seu funcionamento, às suas funções, ao seu desenvolvimento e às suas características sociais, culturais, demográficas e epidemiológicas. Isso requer dos profissionais uma atitude diferenciada, pautada no respeito, na ética e no compromisso com as famílias pelas quais são responsáveis, mediante a criação de vínculo de confiança e de afeto, atuando de forma participativa na construção de ambientes mais saudáveis no espaço familiar (BRASIL, 2001). Esse novo modelo de assistência supõe envolvimento dos integrantes das equipes com a população de seu território de abrangência, para que seja criado um vínculo entre a família e a equipe, de modo que as equipes possam planejar e executar ações que tenham como objetivo resolver os problemas dos usuários (CAMELO; ANGERAMI, 2004).
    Entretanto, para que isto ocorra, o processo de trabalho deve ganhar contornos específicos, e a médica responsável pela unidade relatou que “Educação e saúde, medicina preventiva não é a realidade dessa unidade” e que encontra dificuldades em estabelecer o vínculo, laço familiar/ médico. Os pacientes solicitam muitos exames e encaminhamento para especialistas retratando assim o uso inadequado do sistema, mas a médica relatou também sentir grande realização profissional apesar das dificuldades. É importante ressaltar que estes problemas que dificultam a assistência precisam ser minimizados, pois assistir à família em suas necessidades é imprescindível para a prevenção e promoção à saúde.

    Referências

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  23. Referências
    Brasil Ministério da Saúde. Datasus [acessado em 03/09/2013]. Disponível em http://www.datasus.gov.br
    Ministério da Saúde. Gestão Municipal: textos básicos, Rio de Janeiro (Brasil): Ministério da Saúde; 2002.
    Rebeca Jesumary Gonçalves et al. Revista Brasileira de Educação Médica. Ser médico no PSF: formação acadêmica, perspectivas e trabalho cotidiano, 2009.
    Lopes e Marcon. Assistência à família na atenção básica: facilidades e dificuldades enfrentadas pelos profissionais de saúde, Maringá, v. 34, n. 1, p. 85-93, Jan.-June, 2012.

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  24. Rafaela Gomes dos Santos
    UBS Onésimo Pinto
    (22/08/13)

    É muito importante conhecer a estrutura e o funcionamento da Atenção Primária à saúde, como, por exemplo, sua interdisciplinaridade profissional no intuito de promover a saúde da população com o acompanhamento contínuo de cada pessoa. A Unidade Básica de saúde (UBS) atende por volta de 2400 a 4000 pessoas e deve resolver cerca de 85% dos problemas de saúde da comunidade.

    A UBS Onésimo Pinto está localizada no bairro Jardim Centenário e atende a uma grande quantidade de pessoas. Isso foi comprovado na visita, a qual mostrou muitas pessoas na área de recepção (eram duas recepções) e nos corredores aguardando por atendimento. Apesar de ainda não ter sido reformada, como vem ocorrendo em grande parte das unidades básicas de Aracaju, esta unidade vai de acordo com os critérios da Resolução da Diretoria Colegiada nº 50 (RDC-50) seguindo as normas de vigilância para atenção básica. Assim, a UBS dispõe de setores para o atendimento com consultórios, sala de acolhimento para observação do paciente, sala de coleta, sala de procedimentos, administração, dispensário, etc. Vimos que o expurgo fica no final do corredor, “longe” dos pacientes, porém não fica ao lado da sala de curativos, o que seria mais adequado para o descarte de materiais. Foi percebido que existe redistribuição de funções de determinadas salas. Uma sala que deveria ter, por exemplo, uma maca para caso de parada cardíaca possuía na verdade uma maca para coleta de materiais, embora não estivesse na sala para tal procedimento de coleta. Outra coisa que me chamou atenção foi o dispensário, onde os pacientes podem pegar os medicamentos e marcar seus exames. Os exames são marcados por um indivíduo que pode facilmente não dar preferência aos casos mais importantes. Triste é saber que foram os próprios médicos que optaram por não marcar os exames logo após as consultas, pois se gastava muito tempo...

    Depois conhecer a estrutura da unidade básica, conversamos com um médico recém-formado que trabalha pelo PROVAB, o qual estimula a formação do médico em prol à real necessidade da população carente. O médico relatou que este programa além de estimular a formação do profissional ele deve realizar um curso de pós-graduação em saúde da família. Foi bom ver a empolgação dele ao trabalhar na UBS, ressaltando que todo médico deveria passar por essa experiência e a importância da humanização do sistema público de saúde. E claro, também comentou sobre os problemas ainda existentes, como a falta de triagem das pessoas para o atendimento e o acesso de exames. Além disso, a grande quantidade de pacientes para serem atendidos dificulta muitas vezes o vínculo que o profissional deveria ter com o paciente, pois este deve ser atendido em poucos minutos e assim muitas coisas relevantes para o diagnóstico são deixadas de lado, como é relatado no trecho “o relacionamento humano nos serviços de saúde é um elemento essencial para melhorar a assistência” (Camelo et al., 2000). [...]

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  26. [...] O médico ainda falou sobre a questão de o profissional lidar com as queixas psicossomáticas (como ele mesmo disse “além de médico deve ser um pouco psicólogo”) dos pacientes e sobre a importância de conversar, fazer além do que o exame físico irá mostrar - “a equipe de saúde não deve enfocar apenas suas atividades técnicas, mas permitir um espaço para se envolver com o usuário e ter uma relação de escuta mais próxima daqueles que buscam e precisam de ajuda.”(Camelo et al, 2000). Isso é fundamental para a humanização da saúde e assim ajudar o paciente não apenas do jeito tecnicista de passar exame/passar remédio, mas sim entendendo de onde vem o problema e buscando minimizar seus efeitos sobre a saúde.

    Referências:

    - Manual Prático Para Elaboração de Projetos Para Unidades de Saúde. Governo do Estado do Espírito Santo. Secretaria de Estado da Saúde. Em http://www.prosaude.org.br/legislacao_2013/Manuais/manual_pratico_para_elaboracao_projetos_ubs.pdf acessado em 04/09/13 às 20h08.
    - Manual de Estrutura Física das Unidades Básicas de Saúde - Saúde da Família. Série A. Normas e Manuais Técnicos. Em www.prosaude.org.br/legislacao_2013/Manuais/UBS%20ESTRUTURA%20F%C3%8DSICA.pdf acessado em 04/09/13 às 20h30

    - www.portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/area.cfm?id_area=1855 acessado em 04/09/13 às 21h10

    - GREEN, M.T.P. Acolhimento em Unidade Básica de Saúde. Em www.publicacoes.unifran.br/index.php/investigacao/article/view/69/35 acessado em 04/09/13 às 22h.

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  27. Cledison Santos Ramos
    A visita a uma unidade básica de saúde (UBS) Onésimo Pinto foi muito importante para minha formação, não só porque foi meu primeiro contato com uma UBS, mas também porque estamos vivenciando um polêmico programa do governo que está importando médicos para estas unidades. Desta forma, além de conhecer a estrutura física e um pouco do cotidiano de uma UBS eu pude entender melhor os motivos pelos quais poucos médicos se interessam pela atenção primaria pública, que pode resolver 80% dos problemas de saúde da população.
    Sabemos que o gestor deve adequar a estrutura física da UBS à realidade da região, de acordo com o número de equipes de saúde da família que esta localidade necessite, e essa necessidade está ligada ao número de habitantes que residem no local. Baseado na RDC no 50 de fevereiro de 2002, o governo sugere um modelo de estrutura que pode ser seguido pelo gestor interessado na construção de uma UBS.
    A unidade visitada possuía a maioria dos principais espaços recomendadas pelo governo, uma sala de espera ampla e bem arejada, sala de curativos, de nebulização, de procedimentos, dentre outras. O consultório visitado era um ambiente agradável com temperatura controlada e atendia aos principais requisitos de uma sala de atendimento.
    Apesar do pouco tempo que eu fiquei lá eu não teria nenhuma critica a fazer quanto à parte física desta UBS, é sabido que o posto acabara de passar por uma reforma e que o município de Aracaju, de um modo geral, segue o padrão de qualidade estabelecido pela ANVISA, sempre levando em consideração as necessidades da localidade.
    A entrevista com o Médico responsável foi a parte da visita que eu considerei mais importante, pois se tratava de um profissional recém formado que fazia parte do PROVAB. Na entrevista ele se declarou contra o programa e revelou sua opinião de que todos os médicos do PROVAB só trabalhavam na atenção primária por conta do acréscimo de 10 % na nota das provas de residência, isso não me surpreendeu, mas quando eu perguntei o porquê de ele não querer trabalhar naquele local caso não quisesse ser especialista, ele não soube direito o que responder, eu fiquei com a impressão de que ele não trabalharia lá por questões financeiras e de segurança.
    Eu concluí, com a visita, que a estrutura física da UBS Onésimo Pinto está coerente com o recomendado pela ANVISA e que as condições de trabalho neste local não são ótimas, unicamente, por conta da violência citada pelo próprio médico entrevistado. Eu reforcei minha ideia de que com um bom plano de carreira e uma segurança reforçada mais médicos iriam trabalhar na atenção primaria básica, e esta é minha única crítica.

    1. White KL, Williams FT, Greenberg BG. The ecology of medical care. N Engl J Med 1961; 265:885-92.
    2. http://www.prosaude.org.br/legislacao_2013/Manuais/UBS%20ESTRUTURA%20F%C3%8DSICA.pdf

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  28. Victor Antonio Santos Viana
    UBS ANÁLIA PINA DE ASSIS

    Visita breve a unidade, localizada no bairro Santos Dummond, mostrou ser nova, recém construída ou reformada, e que atende a padronização das UBS's em Aracaju, com uma grande recepção que traga um pouco de conforto com ventilação, água, banheiro e televisão, uma sala para reuniões e dois corredores, um para serviços como nebulização, curativos e vacinação, respeitando as normas de segurança em que o expurgo se encontra no fim do corredor a fim de evitar que material contaminado circule pela unidade e o outro corredor com os consultórios.
    Um ponto positivo para a comunidade é a proximidade com o hospital da zona norte Dr Nestor Piva, no qual os casos de urgência e emergência que não possam ser tratados na unidade são encaminhados.
    Além da observação das instalações, houve também a oportunidade de conversar com um agente de endemias e com com um médico recém formado, participante do PROVAB, que falaram um pouco sobre o trabalho feito por eles na comunidade. O agente comentou sobre a distribuição das áreas, em que cada grupo fica responsável por cobrir determinadas regiões e realizam nelas o trabalho de educação em saúde com a comunidade, a identificação de possíveis focos e realização do serviço de prevenção, no caso dele, da dengue. O médico falou sobre as suas funções e um pouco do seu dia a dia e apesar do intuito dele em participar do programa seja apenas o bônus de 10% na pontuação dos concursos de residência, o médico falou positivamente sobre a experiência em trabalhar na atenção primária.

    http://189.28.128.100/dab/docs/eventos/2a_mostra/avancos_desafios_saude_familia_municipio_aracaju.pdf 21:58; 05/09/13

    http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/manual_estrutura_ubs.pdf (pg 18 principalmente) 21:58; 05/09/13

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  29. Renata Sousa de Santana Silva
    UBS Humberto Mourão

    As Unidades Básicas de Saúde a partir da regulamentação do SUS passaram a ser definidas como ações individuais e coletivas situadas no primeiro nível, voltadas à promoção da saúde, prevenção de agravos, tratamento e reabilitação. Ou seja, as UBS ajudam na redução da inequidade em saúde, garantindo o acesso a serviços de saúde a classes mais pobres. São a principal porta de entrada para o SUS e possibilitam resolver a maior parte dos problemas de saúde, evitando a busca por emergências de hospitais.
    A UBS visitada, Humberto Mourão, possui quatro equipes de saúde da família atendendo à área do São Conrado e regiões próximas o que leva a uma demanda de aproximadamente 4500 pessoas por equipe de saúde quando o ideal seria 3500 pessoas por equipe. Essa demanda aumentada leva a uma deficiência no atendimento pois o programa saúde da família é fundamental ao funcionamento da atenção primária. Os agentes de saúde acompanham de perto a população, orientando na prevenção e controles de doenças.
    O funcionamento da unidade segue uma boa organização. Segundo a médica da unidade que nos acompanhou, os pacientes são divididos em grupos (Hipertensos, Diabéticos, Pré-natal, População geral) que são atendidos pela manha. Essa forma de organização permite o cumprimento dos objetivos das UBS: promoção da saúde, prevenção de agravos, tratamento e reabilitação. Pela tarde são atendidos pacientes psicodependentes que não são encaminhados para o CAPS seja porque não são casos graves ou porque a demanda no CAPS está alta.
    Na unidade chamaram a minha atenção: A humanização dos consultórios com desenhos nas paredes, fotografias, flores deixando o ambiente agradável e o paciente à vontade. A organização do arquivo facilitando o trabalho dos profissionais de saúde. A farmácia também bem organizada e com uma quantidade adequada de medicamentos, inclusive medicações de ultima geração.
    A unidade enfrenta também dificuldades. A marcação de exames e consultas com especialistas (Faltam pediatra e ginecologista na unidade) são deficientes prejudicando assim o andamento do tratamento do paciente. A área de acolhimento extinta na unidade é outra dificuldade que surgiu, pois não há mais a triagem dos pacientes e, portanto não está seguindo o princípio de equidade do SUS. Conforme a médica da unidade relatou, agora é atendido que chega primeiro e não mais os que mais precisam. Porém mesmo com as dificuldades, a unidade pareceu funcionar bem.
    Acredito que a visita foi bastante proveitosa pois pude conhecer a estrutura de uma UBS e ouvir a experiência de quem está participando do SUS dizendo o quanto é gratificante a proximidade com o paciente e conseguir resolver a maioria dos problemas sem precisar encaminhar para unidades de maior complexidade.


    Referências bibliográficas
    - http://www.scielo.br/pdf/csc/v14n3/14.pdf
    - http://www.ufjf.br/proplamed/files/2011/04/atencao-primaria-a-saude.pdf
    - http://www.prosaude.org.br/legislacao_2013/Manuais/UBS%20ESTRUTURA%20F%C3%8DSICA.pdf
    - Rodrigues RD, Anderson MIP. Saúde da Família: uma estratégia necessária. Rev bras med fam comunidade. Florianópolis, 2011

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  30. LARISSA ALBUQUERQUE DE OLIVEIRA SILVA
    Unidade Básica de Saúde Anália Pina de Assis
    29.09.2013

    A visita à unidade Anália Pina de Assis, localizada no Bairro Santos Dumont, no dia 29 de setembro de 2013, foi, sob meu ponto de vista, uma experiência bastante positiva pois, além da oportunidade de conhecermos a instituição e um pouco de seu funcionamento e rotina, tivemos a oportunidade de ouvir as experiências e dirimir algumas dúvidas com um agente comunitário de combate a endemias e um médico recém-formado, participante do Provab. A unidade é grande e dispõe de salas de curativos; consultórios médicos, odontológicos e de Enfermagem; salas de vacinação e nebulização, além de uma sala de reuniões. Possui ampla recepção, que no momento da visita não estava sobrecarregada. O atendimento aparentemente fluía normalmente. A cobertura do bairro é dividida com outra unidade, a João Ribeiro Sobral. Na unidade visitada, há serviço de Psiquiatria mas, atualmente, a mesma não dispõe de pediatras.
    A unidade é bem arejada, clara e sua estrutura física (paredes, piso, distribuição e orientação dos diferentes espaços) obedece às normas vigentes. Fomos informados de que a unidade passara recentemente, em março deste ano, por uma reforma.
    Na ocasião da visita, conversamos com um agente de endemias, que gentilmente nos passou um pouco de sua experiência na comunidade. Ele atua na coordenação do setor de prevenção à dengue e nos falou das dificuldades encontradas, da carência de profissionais para atender à demanda e dos bons resultados já conquistados com a ação nas casas dos moradores e nas áreas públicas da região. Conversamos também com um médico do Provab, recém-formado pela UFS. Ele nos explicou sua agenda semanal e as atividades do programa. Naquela unidade, o médico atende todos os dias pela manhã em média 12 pacientes por manhã, ficando as tardes com visitas às casas dos moradores e atividades educativas da população, além de reuniões com os supervisores do programa.
    Como estudante e futura médica, em minha opinião, foi importante ouvir o relato do médico do Provab, pois a partir de uma pessoa que está vivenciando o que tanto ouvimos e lemos na mídia e mesmo em sala de aula, pudemos ter uma real noção de como é trabalhar nesse programa, das inseguranças de um recém-formado e do aproveitamento do programa. O médico que, de maneira sincera, nos falou que inicialmente inscreveu-se com vistas aos pontos em provas de residência previstos pelo Provab, nos falou que está tendo a oportunidade de aprender bastante e, assim, adquirir segurança no exercício da profissão. Além disso, a todo momento do exercício de suas atividades, ele pode contar com o auxílio e a supervisão de profissionais mais experientes. O programa permite uma educação complementar à formação médica e a atuação é feita de maneira supervisionada. Os profissionais inscritos dispõem da possibilidade de consultar especialistas, em casos de dúvidas, através da Rede Telessaúde Brasil, além do Portal Saúde Baseada em Evidências, que dá aos profissionais acesso a publicações científicas e revisões de literatura, o que os auxilia no diagnóstico e tratamento de doenças. O programa prevê, ainda, possibilidade de especialização em Saúde da Família e Comunidade, por meio de cursos promovidos pela UNA-SUS.

    Com essa nova perspectiva, dei um grande passo no sentido de conhecer melhor e eliminar a visão distorcida que ainda restava em mim sobre trabalhar em Saúde da Família, embora ainda tenha outros planos após a graduação. O Programa de Saúde da Família, criado para contribuir com a construção e consolidação do SUS, “tem favorecido a eqüidade e universalidade da assistência [em saúde], uma vez que as equipes têm sido implantadas, prioritariamente, em comunidades antes restritas quanto ao acesso aos serviços de saúde” (ALVES, V.S.; 2004).
    (CONTINUA ABAIXO)

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  31. LARISSA ALBUQUERQUE (CONTINUAÇÃO - PARTE 2/2)

    Pelo que já li, pelo já exposto em sala de aula e pelo que pude absorver da visita à UBS, o Provab é um programa bem organizado e, se aplicado como está regulamentado, só poderá trazer benefícios à população. Quanto à UBS visitada, acredito que não seja o exemplo mais representativo da nossa realidade, por estar em bom estado de conservação e funcionar bem (ao menos aparentemente), mas nos indica que há um caminho, existe a possibilidade de a Saúde Pública funcionar adequadamente e que exemplos como esse devem ser seguidos e ainda melhorados sempre que possível.

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
    ALVES, V.S. Um modelo de educação em saúde para o Programa Saúde da Família: pela integralidade da atenção e reorientação do modelo assistencial. Interface, Comunic, Saúde, Educ, v.9, n.16, p.39-52, set.2004/fev.2005
    http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/4e_230312.pdf , acessado em 05/09/2013
    http://www.amib.org.br/detalhe/noticia/provab-2-saude-convoca-medicos-a-aderirem-ao-programa/ , acessado em 05/09/2013
    .

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  32. Diogo Fernando Bezerra Mota

    A visita foi a Unidade de Saúde da Família Humberto Mourão, localizada no bairro São Conrado em Aracaju. É uma UBS bem conservada, limpa e que atende as normas de exigências de construção para esse tipo de estabelecimento, como por exemplo, salas ambulatoriais com localização estratégica, expurgo em local de pouco movimento, paredes impermeáveis, pisos de fácil limpeza, com superfícies regulares, firmes e de aspecto antiderrapante. Fomos recebidos por uma médica da UBS que nos acompanhou por toda a visita e nos relatou todas as atividades desenvolvidas naquela unidade.
    A demanda nesta unidade é alta devido a grande população no bairro e também há alguns casos de pessoas de outros locais, como do conjunto Orlando Dantas, que procuram atendimento. Apesar disso, há bastante esforço por parte das equipes de saúde em dar uma assistência adequada a população local. O bairro é subdividido em pequenas regiões, onde cada equipe de atenção básica é responsável por uma especificamente. São feitas visitas periódicas às residências de alguns pacientes, principalmente os mais debilitados. Os dados de cada família são devidamente organizados em pastas contendo prontuário individual para cada membro da família e tendo o nome da mãe como representante de cada casa. É preciso a ampliação de vagas para médicos e também outras categorias da saúde para que haja mais fluidez no atendimento e justa proporcionalidade entre profissionais da saúde e número de pacientes. Assim é preconizado pelo SUS: “Cada equipe se responsabiliza pelo acompanhamento de, no máximo, 4 mil habitantes, sendo a média recomendada de 3 mil habitantes de uma determinada área, e estas passam a ter co-responsabilidade no cuidado à saúde”.
    O acolhimento que antes era exercido pela equipe de enfermagem agora já não existe mais. Este serviço era importante porque realizava a triagem dos pacientes e tornava o acesso ao médico mais prático e direcionado, sendo assim, proporcionava rapidez no atendimento aos pacientes de maior necessidade. É necessário que este serviço seja retomado a fim de proporcionar todos os benefícios pelo qual foi criado: “possibilitar uma postura ética que implica na escuta do usuário em suas queixas, no reconhecimento do seu protagonismo no processo de saúde e adoecimento, e na responsabilização pela resolução, com ativação de redes de compartilhamento de saberes”.
    Durante a visita foi visível a satisfação por parte da médica em exercer sua função em atender e prestar um serviço adequado àquela população.


    Referências Bibliográficas

    BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Protocolo das Ações da Vigilância Sanitária. Brasília, 2007.
    BRASIL. Cartilha da Política Nacional de Humanização da Atenção e da Gestão do SUS. 3ª ed. Brasília, 2006. 25p.
    BRASIL. Caderno de Textos: Cartilhas da Política Nacional de Humanização. Brasília, 2010.

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  34. Ronald Santos Gois da Silva

    Unidade Básica de Saúde: Onésimo Pinto. Bairro: São Conrado
    Unidade Básica que estruturalmente não deixa a desejar, possui uma bela entrada (mesmo com as pichações) com um segurança e a recepção é um balcão enorme. Os corredores são amplos, o que facilita o deslocamento. A administração possui sua própria sala, temos também o corredor com os requisitos mínimos de higienização (mesmo que se aparenta não ter sido varrido, lavado). Fiquei impressionado, pois não sabia da existência de sala de expurgo nessas unidades, mesmo sendo pequena. O consultório também muito satisfatório, espaçoso e com ar condicionado. Contudo os banheiros deixavam a desejar, com apenas um sanitário e ainda por cima quebrado, todo molhado e sujo.
    “Em 2012, além do aumento dos recursos (quase 40% em relação a 2010) repassados fundo a fundo desde a criação do PAB, a nova PNAB mudou o desenho do financiamento federal para a atenção básica, passando a combinar equidade e qualidade.”

    ... Trecho retirado do site http://dab.saude.gov.br/portaldab/pnab.php... acredito que estrutura também esteja incluído em qualidade. E mesmo não sendo ruim ainda não é bom. Tem muito que melhorar estruturalmente.
    Algo que chamou muito a minha atenção foi, a quantidade de pessoas que estavam esperando para ser atendida, a Diretora do posto não parava, mas mesmo naquela correria, ela teve tempo para nos dar atenção. A demanda recebida pelo UBS é espontânea e referendada, sendo que ali eles atendem pacientes de baixa e média complexidade, e atendem uma grande área do São Conrado. Essa USB é compatível em seu trabalho na comunidade atendendo a grande demanda espontânea de sua área, mas ainda é necessário agilidade a demora para o atendimento ainda é um problema.
    Na conversa com o médico, que é cadastrado no programa provab. Ele passou uma enorme segurança, e mesmo com os problemas do dia a dia ele consegue exercer a profissão com excelente carisma e satisfação. Tendo uma ótima relação com seus pacientes, fazendo visitas semanas e aperfeiçoando seus conhecimentos. E isso é extremamente importante para a carreira de qualquer médico.

    Referencias:
    http://www.saude.sp.gov.br/ses/perfil/gestor/atencao-basica/
    http://dab.saude.gov.br/portaldab/pnab.php
    http://www.prosaude.org.br/legislacao_2013/Manuais/UBS%20ESTRUTURA%20F%C3%8DSICA.pdf

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  38. Suyaluane Italla Amana Melo
    Relatório da vista à USF Onésimo Pinto, Jardim Centenario em 22/08/13


    As Unidades de Saúde da Família são a porta de entrada preferencial do SUS e são os locais nos quais são produzidos os cuidados às pessoas que apresentam algum tipo de necessidade de saúde.
    A saúde da Família, criada em 1994, consolidou-se como a estratégia de organização da atenção Básica do sistema único de saúde (SUS) propondo uma mudança de modelo e contribuindo para a efetiva melhoria das condições de vida da comunidade. A Unidade de Saúde da Família (USF) Onésimo Pinto localiza-se na Rua Radialista Silva Lima, S/N, Jardim Centenário.
    A unidade possui 6 equipes de Saúde da Família. O ministério da saúde recomenda que em uma USF trabalhem, no máximo, cinco equipes de saúde da família (ESF), devido às dificuldades de organização de agenda e dos fluxos operacionais que garantem as mudanças de práticas de saúde, necessárias ao modelo de atenção proposto pela estratégia saúde da Família. (BRASIL, 2008). Entretanto, em realidades em que já se dispõe de uma rede física instalada que comporte um número maior de equipes e que a população a ser atendida apresente características de alta densidade é possível prever mais de cinco equipes, desde que se assegurem áreas e salas em número adequado à realização das atividades.
    De acordo com as especificidades da ESF a mesma deve ser composta por: equipe multiprofissional (equipe de Saúde da Família) composta por, no mínimo, médico generalista ou especialista em Saúde da Família ou médico de Família e Comunidade, enfermeiro generalista ou especialista em Saúde da Família, auxiliar
    ou técnico de enfermagem e agentes comunitários de saúde, podendo acrescentar a esta composição, como parte da equipe multiprofissional, os profissionais de saúde bucal: cirurgião-dentista generalista ou especialista em Saúde da Família, auxiliar e/
    ou técnico em saúde bucal. Cada equipe de Saúde da Família deve ser responsável por, no máximo, 4.000 pessoas, sendo a média recomendada de 3.000, respeitando critérios de equidade para essa definição. (BRASIL, 2012). Recomenda-se que o número de pessoas por equipe considere o grau de vulnerabilidade das famílias daquele território, sendo que, quanto maior o grau de vulnerabilidade, menor deverá ser a quantidade de pessoas por equipe.
    As Unidades de Saúde da Família, conforme orientações e Especificações da Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 50/anvisa/fevereiro/2002, devem dispor de: consultório médico/enfermagem; consultório odontológico e consultório com sanitário; sala multiprofissional de acolhimento à demanda espontânea; sala de administração e gerência; sala de atividades coletivas para os profissionais da atenção básica; área de recepção, local para arquivos e registros, sala de procedimentos; sala de vacinas; área de dispensação de medicamentos e sala de armazenagem de medicamentos (quando há dispensação na UBS), sala de nebulização, sala de procedimentos; sala de coleta; sala de curativos; sala de observação, entre outros.

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  39. O ambiente deve proporcionar uma atenção acolhedora e humana, tanto para os trabalhadores e profissionais de saúde, quanto para os usuários. Na USF Onésimo Pinto encontramos uma sala de recepção destinada à informação, registro, agendamento e encaminhamento. A sala possui balcão, sem grades, o que garante privacidade ao usuário e não intimida a comunicação; quadro de avisos, computadores; há também placas de identificação dos serviços existentes.
    A sala de espera é um espaço destinado aos usuários do serviço e seus acompanhantes que aguardarão o atendimento. É um ambiente fechado em que faltam janelas, mas há uma ventilação indireta por meio da porta de entrada, a qual possibilita a circulação de ar. Os materiais de revestimentos das paredes, tetos e pisos são de superfície lisa e os pisos são regulares, firmes e antiderrapantes. Pelo porte da USF deveria haver mais de uma sala de espera, sendo uma antes da triagem e outras setorizadas. Mas não é o que ocorre.
    Há também uma sala de arquivo onde os arquivos de prontuário são armazenados, com acesso fácil à recepção e triagem.
    Toda USF deve ter adequações que permitam o acesso de pessoas deficientes e de pessoas com limitações (como rampas de acesso, portas com dimensões ampliadas, maçanetas do tipo alavanca, barras de apoio etc). No entanto, na USF Onésimo Pinto não há qualquer sinalização realizada através de textos ou figuras (visual), caracteres em relevo, Braille ou figuras em relevo (tátil) e recursos auditivos (sonora), descritas pela nBR 9050.
    Há restrição ao acesso desnecessário de usuários a certos ambientes que tendem a ser mais contaminados, como a sala de procedimentos, com o objetivo de se conseguir maior controle de transmissão de infecção.
    A sala de administração é de fácil acesso a funcionários e acesso controlado aos usuários.
    O consultório é o espaço destinado ao atendimento individual, devendo ser compartilhado pelos profissionais da equipe. Assim, o consultório não é exclusivo do médico ou do enfermeiro, uma vez que a Equipe de Saúde da Família é multiprofissional.
    Apesar de a unidade obedecer a boa parte das normas citadas anteriormente, principalmente em termos de estrutura física, isso não é suficiente para tornar o ambiente acolhedor. O acesso aos serviços de modo geral, tem se organizado a partir de filas por ordem de chegada, sem muita avaliação de risco. É preciso compreender que prestar um acolhimento aos usuários, é ter uma escuta qualificada das necessidades de saúde, procedendo à primeira avaliação (classificação de risco, avaliação de vulnerabilidade, coleta de informações e sinais clínicos) e identificação das necessidades, de intervenções de cuidado, proporcionando atendimento humanizado, responsabilizando-se pela continuidade da atenção e viabilizando o estabelecimento do vínculo.
    O acolhimento no campo da saúde deve ser entendido, ao mesmo tempo, como diretriz ética/estética/política constitutiva dos modos de se produzir saúde e ferramenta tecnológica de intervenção na qualificação de escuta, construção de vínculo, garantia do acesso com responsabilização e resolutividade nos serviços. (BRASIL, 2006).
    Dessa maneira, para responder e organizar os serviços de saúde de acordo com as necessidades de saúde da população de um território é importante que as pessoas tenham acesso aos profissionais de saúde, que suas demandas possam ser escutadas, analisadas e que a oferta de ações do conjunto dos trabalhadores seja direcionada por essa demanda.


    BRASIL. Acolhimento nas práticas de saúde. Brasília. MS. Brasília, 2006.
    BRASIL. Política Nacional de Atenção Básica. Brasília: MS. 2012.
    BRASIL. Manual de Estrutura Física das Unidades Básicas de Saúde. Brasília: MS. 2008.
    CECÍLIO, L.C.O.; As Necessidades de Saúde como Conceito Estruturante na Luta pela Integralidade e Equidade na Atenção em Saúde. Rio de Janeiro; UERJ, IMS: ABRASCO; 2001

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  40. Felipe Augusto Ribeiro Valadares
    Visita à Unidade Básica de Saúde Onésimo Pinto, Jardim Centenário, dia 22/08/2013
    Vivemos em um modelo hospitalocêntrico. Muitos dos casos que poderiam ser resolvidos em uma Unidade de Atenção Básica, entram no sistema de saúde por essa porta chamada “hospital”. Esse modelo constitui um dos principais motivos pelos quais os serviços de urgência de alta complexidade atendem diariamente centenas de pessoas. Pude vivenciar um ano de experiência no Hospital de Urgências de Sergipe, no serviço de trauma, e pude notar o quão grande é o número de casos considerados “banais” (entenda-se a palavra não como um menosprezo à condição do paciente, mas pela facilidade com a qual pode ser resolvida) que são ali atendidos. A grande questão é: será que faltam médicos capacitados nos postos de saúde para atender esses pacientes? Será que o serviço de regulação que é deficiente? Ou será que os próprios pacientes supervalorizam a sua condição e já se dirigem à atenção secundária/terciária? O fato é que, o que se tem visto hoje, é que muitos pacientes são encaminhados para um hospital à mínima dificuldade diagnóstica ou terapêutica. A consequência disso é o alto custo pelo qual se paga. Se cria, de fato, um círculo vicioso, que atrai mais e mais doentes e que gera, consequentemente, mais gastos.
    É bem verdade que a população não se vê satisfeita diante desse modelo. Críticas são destinadas aos serviços de atenção primária, secundária e terciária e , como resultado disso, quem acaba sendo desvalorizado é o médico. Achei esse vídeo (http://g1.globo.com/se/sergipe/setv-1edicao/videos/t/edicoes/v/medicos-do-programa-mais-medicos-comecam-a-atender-em-aracaju/2800001/), da edição de ontem do SETV 1ª edição, bem interessante para retratar a opinião do população em geral a respeito de uma Unidade Básica de Saúde. Mesmo diante de um conflito de opiniões entre “não gosto não de vir pra aqui” e “sempre fui bem atendida aqui”, é inegável a importância da atenção primária no contexto da saúde. Dessa forma, a visita à Unidade de Saúde da Família Onésimo Pinto nos trouxe um importante aprendizado, visto que a unidade básica de saúde deve ser a porta de entrada no serviço de saúde. A UBS faz parte da atenção primária à saúde e, como proposta da tal, visa atender às necessidades de saúde daquela determinada comunidade de modo sistematizado.
    As Unidades Básicas de Saúde seguem uma proposta de regionalização. A Unidade Onésimo Pinto, localiza-se no Bairro Jardim Centenário. Durante nossa visita, pudemos conhecer um pouco sobre o funcionamento da unidade e da própria atenção básica. Ao entrarmos, percebemos de cara um ambiente tumultuado. A estrutura física é organizada segundo padrões do Ministério da Saúde: o piso é adequado, constituído de cimento com propriedade antiderrapante, paredes apropriadas para facilitar a limpeza. A recepção, logo na entrada, dispunha de um balcão e de cadeiras para acomodação de pacientes. Próximo à entrada, também, havia a Sala de Reunião, que visa atenção a grupos (ex: grupos de gestantes) para orientações, como por exemplo, instruções para aleitamento materno.

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  41. (continuação) Existem 2 tipos de corredores: o corredor de procedimentos e o corredor de consultórios. O corredor de procedimentos é constituído de uma sala de curativos, vacinação, ginecológica, nebulização e outras. É valido lembrar que cada posto tem autonomia para, de certa forma, alterar essa divisão de salas, conforme as necessidades. É possível também a criação de uma sala multiuso com rotina pré-determinada. Ao final desse corredor, fica o expurgo. Essa organização segue um princípio lógico de limpeza. As salas ditas limpas localizam-se no início do corredor enquanto que as "sujas", como a sala de curativos, localizam-se ao final, próximas ao expurgo. A unidade também conta com uma autoclave para esterelização dos instrumentais. É importante salientar que nem todas as unidades básicas possuem esse aparelho; muitas vezes, os instrumentos são esterelizados em panelas de pressão. No outro corredor estão os consultórios. Tivemos a oportunidade de conversar com um médico do Provab (Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica), recém-formado pela UFS. Ele nos esclareceu sobre alguns pontos do seu trabalho e do seu cargo dentro da Unidade Básica. Segundo ele, a Unidade Básica de Saúde é um local de um vasto aprendizado. O que me chamou atenção foi o seu bom-humor e dedicação ao trabalho, características essas que muitos dos médicos que trabalham no serviço público perderam. Grande parte dos casos que ali chegam podem ser resolvidos ali mesmo (alta resolutividade - 80%, segundo literaturas), mas, aqueles pacientes que necessitavam de consulta especializada eram encaminhados para marcação.
    Segundo informações da professora Ana Débora, a visita à UBS é, de fato, a mais conturbada. A rotina do lugar não iria parar para nos receber. Tivemos de nos "contentar" com as dificuldades do local. Não pudemos conversar com a gestora da unidade, que se disse muito atarefada, nem pudemos acompanhar também o atendimento. Algumas pessoas acabaram reclamando por conta do nosso "privilégio" em sermos "atendidos" e ameaçaram chamar a imprensa.
    Mesmo diante de todas essas dificuldades, vejo a nossa visita como muito proveitosa. Já tinha entrado em contato anteriormente com algumas Unidades Básicas de Saúde, mas essa visita me proporcionou um enriquecimento de informações. É bom vermos na prática o que nos é mostrado na teoria: princípios que regem o SUS, o sistema de funcionamento de uma unidade básica de saúde. Todos possuem direito a atendimento (universalização), mas os mais graves devem ser atendidos primeiramente (equidade). (nessa unidade, o princípio da equidade não é cumprido à risca por uma deficiência na triagem segundo informações do médico do Provab). De fato, essa é uma oportunidade e tanta, pois a nossa grade é baseada em um modelo de ensino hospitalocêntrico e pouco temos o contato com a atenção primária.

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  42. (continuação)“A Saúde da Família é entendida como uma estratégia de reorientação do modelo assistencial, operacionalizada mediante a implantação de equipes multiprofissionais em unidades básicas de saúde. Estas equipes são responsáveis pelo acompanhamento de um número definido de famílias, localizadas em uma área geográfica delimitada. As equipes atuam com ações de promoção da saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e agravos mais frequentes, e na manutenção da saúde desta comunidade”. (http://portal.saude.gov.br/portal/saude/cidadao/area.cfm?id_area=149). A literatura propõe uma resolutividade de cerca de 85% da atenção primária. O que se vê na literatura, contudo, nem sempre corresponde aos dados da prática. Será que, de fato, essa porcentagem de resolutividade é cumprida? Ao meu ver, não. Na minha opinião, não por falta de vontade dos médicos. Sei que muitos não têm o compromisso de cumprir o seu papel dentro de uma UBS, mas aqueles com os quais pude ter contato demonstraram um enorme compromisso para com a população. Será então que faltam médicos? Será que a regulação precisa ser mais efetiva? Ou será que o investimento nesse setor é pequeno? Enfim, são inúmeras as questões a serem respondidas. O que não se pode negar, contudo, é a grande importância da atenção primária, não só pela sua capacidade de prevenir, curar e reabilitar o doente, mas como o “carro-chefe” (direcionamento de pacientes) de todo o serviço de saúde. Muito ainda se tem a evoluir. Não possuímos um modelo de atenção primária como o National Healthcare Service inglês, mas creio que estejamos no caminho certo (o Humaniza SUS já é um marco). O estudante de medicina principiante pode, de início, se assustar com essas dificuldades, mas aos poucos, perceberá quão rico é o mundo da atenção básica, tanto em importância como em conhecimento que ali pode ser adquirido.
    Referências Bibliográficas:
    TEIXEIRA,R.R., Humanização e Atenção Primária à Saúde, 2005
    HEMMI, A.P.A.,PENNA C.M.M., Representações Sociais de Usuários Sobre o Atendimento em uma unidade de Saúde da família

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  43. Mateus dos Santos Peixoto
    Relatório da vista à UBS Onésimo Pinto, Jardim Centenario

    A visita à Unidade Básica de Saúde foi, para mim, uma experiência muito boa devido a bastantes aspectos. Primeiro porque ver de perto a estruturação de uma unidade refletiu o tamanho do desafio que é organizar os serviços de saúde no Brasil. Se numa unidade destinada a atender número limitado de pessoas os processos esbarram em tantas dificuldades, fica mais fácil entender o quanto é difícil distribuir os recursos de maneira adequada para um país inteiro. Evidentemente, parcela considerável dos problemas nos serviços ofertados se devem à má administração e à corrupção, mas. indo além, problemas de ordem prática e de logística se mostram apenas quando se põe em prática os projetos para a saúde, e requerem adequação e habilidade por parte dos que lidam diretamente com a população: médicos, agente de saúde, coordenadores das UBS etc. Desse modo, se há médicos capacitados para trabalhar nessas unidades, a par das dificuldades e das nuances que permeiam a sua comunidade, ele torna-se apto a desenrolar problemas crônicos e de simples solução (relativamente), de modo que uma melhora palpável pode ser percebida nos serviços prestados. Entrar em contato, ainda que superficialmente, com essa realidade me fez alertar para a necessidade de preocupar-me com esses processos ainda quando estudante, de modo a me preparar para o possível desafio futuro de atender a uma população semelhante àquela.
    Outro ponto que me chamou atenção foi o desgaste ao qual são submetidos os pacientes atendidos pela UBS. Para que sejam atendidos, muitos chegam à unidade muito antes de ela abrir, e esperam em longas filas por atendimento. Ora, se para uma pessoa jovem e saudável isso é prejudicial, calcula-se facilmente a perda que custa a um idoso hipertenso, por exemplo, esperar exaustivamente por atendimento. Surgem, naturalmente, situações de revolta por parte dos pacientes contra o coordenador da UBS, ou contra outro profissional da saúde que ali trabalhe. A gênese desse problema está, não raro, em uma falta de planejamento e estruturação adequados, que levará anos para ser solucionado, se não aumentar o empenho em resolvê-los.
    Vale ressaltar ainda a importância dada ao médico, facilmente identificado como um ponto de apoio para a população local. Tendo esse aspecto em vista, evidencia-se a necessidade de refletir sobre a importância do papel do médico não apenas como o profissional que cura as enfermidades, mas aquele que aconselha e conforta a população. Esses pormenores muitas vezes passam despercebidos aos nossos olhos e são de fundamental importância para se atingir a excelência no trabalho com essas pessoas, de modo que, para mim, tomar ciência disso foi o ponto alto da visita à UBS.
    Por fim, tendo em vista que o acolhimento à população nas práticas de saúde tem como alicerce pontos como o "estar perto de", "estar com", passando por aspectos éticos, estéticos e políticos, percebe-se que muito ainda precisa ser feito para melhorar a qualidade do atendimento à população. Entretanto, deve-se reconhecer que esforços são empregados nessa área e muitos pontos angariaram considerável melhoria desde a implantação do SUS.

    Referência Bibliográfica:
    BRASIL. Acolhimento nas práticas de saúde. Brasília. MS. Brasília, 2006.

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  44. Durante a visita na Unidade de saúde básica Humberto Mourão ,na cidade de aracaju.Verificamos uma UBS com padrões adequados,com boa iluminação,limpeza,piso aderente,paredes azulezadas, para facilitar a remoção da sujeira.A médica da unidade acompanhou durante a visita e mostrou todas atividades realizadas pela unidade.A demanda de atendimento é alto devido a proximidade com o conjunto Orlando dantas é feito divisões do bairro em pequenas regiões para melhorar o atendimento da população.Os agentes de saúde faz visita no bairro procurando colher dados estatíticos para que possa estabelecer controle de determinadas enfermidades que acomete mais a região.Cada equipe da UBS é responsável pelo acompanhamento aproximado de 5 mil pessoas.Outro aspecto é que o processo de triagem que era exercido pela enfermagem não existe mais onde facilitava o trabalho médico.É importante a retomada deste serviço para proporcionar uma melhoria na qualidade do atendimento.

    Referência Bibliográfica:

    Santos Filho. Pequena história da medicina brasileira. SP, Parma, 1980
    Pereira, Ruy dos Santos. Piso e a medicina indígena. PE, Instituto Arqueológico Histórico Pernambucano - UFPE, 1980
    A Revolta da Vacina Portal São Francisco, Revolta da vacina, 2011
    Barbosa, Ruy. Senado, 1904 FUVEST, 2009 Rio de Janeiro Aqui, 2011


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  45. Bertha Catharine Silva
    UBS Humberto Mourão

    A Atenção Primária à Saúde (APS) é a porta de entrada dos indivíduos no sistema de saúde. Apresenta atributos importantes, como facilitar a acessibilidade; promover o acompanhamento contínuo, de qualidade e resolutivo à saúde; atender as necessidades dos usuários, segundo suas peculiaridades; garantir o vínculo e responsabilização entre profissionais e a população adstrita; entre vários outros. Com a finalidade de que esses serviços sejam prestados, foram criadas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) que facilitam o acesso por se encontrarem próximas à população.
    A UBS Humberto Mourão, localizada no bairro São Conrado, conta com quatro Equipes de Saúde da Família (ESF) que são divididas por cores e números. Essa divisão facilita a identificação das famílias atendidas em cada micro-área e agiliza o processo de encontrar os prontuários. A ESF da médica atende quase cinco mil indivíduos, além do indicado pelo Ministério da Saúde – o ideal seria de 2400 a 4500 pessoas. Além disso, a unidade não apresenta ginecologista e pediatra, sobrecarregando ainda mais os médicos das equipes.
    Em relação às unidades produtivas, percebe-se uma grande organização e limpeza dos locais. A sala de curativos e o expurgo se encontram no final do corredor, isolados, para evitar/diminuir infecções (como recomendado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA). A farmácia apresenta uma excelente estrutura, com os medicamentos identificados e separados adequadamente. Foi informado que, às vezes, faltam medicamentos, porém a sua variedade é grande. O arquivo também se encontra bastante organizado, com os prontuários separados e identificados por equipes, facilitando o acesso dos usuários.
    Algumas dificuldades foram informadas, como a decisão dos enfermeiros em não realizar o acolhimento nas UBS. Isto torna o princípio de universalidade com equidade difícil de ser realizado, pois os que serão atendidos pelos médicos serão aqueles que chegam primeiro na fila e os mais necessitados do atendimento nem sempre apresentam as condições para acordar cedo e garantir sua senha. Outra questão é lidar com usuários que ditam seus tratamentos (encaminhamentos, medicamentos, exames que devem fazer) e não aceitam os conselhos da equipe de saúde. No entanto, a médica demonstrou sua satisfação em trabalhar no Programa de Saúde da Família (PSF), ressaltando o vínculo e a confiança criados com a população acompanhada.

    Referências bibliográficas
    Ministério da Saúde. Manual de estrutura das unidades básicas de saúde. Disponível em www.prosaude.org.br



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  46. Aluno: Volfanio Marinho Araújo Andrade
    Relatório da vista ao Posto de Saúde Onésimo Pinto, R. Radialista José da Silva Lima, Jardim Centenário, Aracaju - SE. Data: 22/08/13.
    A visita ao posto de saúde foi interessante. A minha primeira impressão não foi das melhores visto que a parte externa da unidade mostra um grande descuido, principalmente por parte dos moradores da região, como se observou nas paredes muito pichadas. Já na parte interna, o posto parecia melhor, pois se observou que havia um espaço consideralvelmente amplo para os pacientes, com ventilação satisfatória, televisão (apesar de desligada no momento da visita). Além disso, na visita as alas do posto, observou-se que este estava de acordo com o Manual de Estrutura Física das Unidades Básicas de Saúde; como por exemplo, a ala de atendimento separada da ala de procedimentos, a presença de uma sala exclusiva para exame ginecológico, a presença de uma sala de reuniões, duas recepções para agilizar o atendimento, o expurgo, os pisos do chão e paredes adequados,etc. Porém, mesmo seguindo o manual, é notório que há necessidade de melhoria na estrutura do posto, pois percebeu-se a falta de cadeiras para todas as pessoas que aguardavam atendimento, os corredores eram apertados o que dificultava a circulação de pessoas e de ar, a sala que o médico atendia era pequena e mofada. Levando-se em conta a funcionalidade geral do posto, A impressão que tive foi boa. Os atendimentos estavam sendo realizados, havia uma gestora no local para ouvir e resolver as reclamações dos pacientes.
    As Unidades Básicas de Saúdes instaladas perto de onde as pessoas moram, trabalham, estudam e vivem desempenham um papel central na garantia à população de acesso a uma atenção à saúde de qualidade. Dotar estas unidades da infraestrutura necessária a este atendimento é um desafio que o Brasil, único país do mundo com mais de 100 milhões de habitantes com um sistema de saúde público, universal, integral e gratuito, está enfrentando com os investimentos do Ministério da Saúde. Essa missão faz parte da estratégia Saúde Mais Perto de Você, que enfrenta os entraves à expansão e ao desenvolvimento da atenção básica no País. Pela grande quantidade de pessoas que estavam procurando atendimento no momento da visita, foi perceptível o quanto é importante a presença desses postos de saúde em bom grau de funcionamento. A conversa com o médico do posto que estava atendendo, Dr. Marcone, nos mostrou a importância de um trabalho em equipe bem feito e com o envolvimento de todos para que o atendimento seja oferecido da melhor maneira possível.

    Referências bibliográfica:
    http://dab.saude.gov.br/portaldab/pnab.php. Acessado em 06/09 as 14:30.
    Manual de estrutura física das unidades básicas de saúde : saúde da família / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica Brasília : Ministério da Saúde, 2006.

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  47. Letícia Rocha de Oliveira
    Unidade Básica de Saúde Onésimo Pinto
    A primeira impressão que tive da unidade foi de tumulto, pouco acolhedor, sem humanização. Já que tinha muitas pessoas mal acomodadas, em pé nos corredores.
    Com o desenrolar da visita, passado o momento de se impressionar, comecei a perceber coisas boas na unidade como o piso antiderrapante, a parede com piso, sala de vacinação, sala de esterilização, sala de reuniões, enfim a estrutura física preconizada pela Resolução da Diretoria Colegiada nº 50 (RDC 50) está presente, mas mesmo com toda a estrutura física instalada não tinha um ambiente acolhedor, no qual os usuários, os trabalhadores e os profissionais de saúde se sentissem bem confortáveis e que transmitisse tranquilidade, como por exemplo, corredores amplos e bem ventilados, com cadeiras para que o paciente possa esperar para ser atendido e com menos tumulto.
    Como a UBS é uma porta de entrada do SUS e tem como objetivo o atendimento de 80% dos problemas de saúde da população para não haja a necessidade de um encaminhamento futuro para um hospital, entendo que temos muito ainda para melhorar, pois sabemos que, pela má funcionalidade da UBS, os hospitais vivem superlotados, servindo até de porta de entrada para o usuário, já que o próprio usuário sabe que se ele for à UBS marcar uma consulta e exames vai demorar muito mais tempo do que se ele for diretamente a um hospital, onde ele terá a realização de consultas e exames até mesmo no mesmo dia. Em 2006, as internações por condições sensíveis à atenção primária foram responsáveis por 2.794.444 entre as 9.812.103 internações pelo SUS, correspondendo a 28,5% do total de hospitalizações, excluindo-se partos. A visão dos usuários sobre resolutividade está relacionada com sua percepção sobre solução de seus problemas de saúde e, para alguns, está associada à obtenção de encaminhamentos para atendimentos especializados.
    Depois de observada a estrutura física, fomos conversar com um médico que é aluno do PROVAB. Ele nos informou que, apesar de ter muitos pacientes para atender em um único dia, é muito gratificante atuar em uma UBS e acredito que deva ser mesmo, já que trabalhando em UBS estamos contribuindo um pouco mais para a sociedade; ele falou também que devido à falta de determinados profissionais de saúde, existem áreas, no Jardim Centenário, que estão descobertas, sem acolhimento, o que aumenta a chance de agravamento de uma enfermidade. Falou também do grande número de pacientes com problemas psicossomáticos, que devido a grande quantidade de pacientes e à falta de um psicólogo, ele não tem como investigar a fundo seus verdadeiros problemas, já que a realização de exame físico não é suficiente para a resolução desses problemas.
    A grande quantidade de pacientes, pequena quantidade de profissionais de saúde, o recurso insuficiente, entre outras coisas, fazem diminuir a qualidade de um atendimento, diminuindo consequentemente a humanização prevista na Política Nacional de Humanização. As emoções como amor e carinho contribuem no processo ao atendimento humanizado e só os homens são capazes de promover e de se submeter a esse processo de humanização, e como este processo se encontra em constante transformação, sofrendo as influências do contexto em que ocorre (RIZZOTTO, 2002, p.197).

    Referências
    1.http://www.brasil.gov.br/sobre/saude/atendimento/unidades-basicas-de-saude
    2.http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1983-14472011000200019&script=sci_arttext
    3.http://portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=24627
    4.http://www.prosaude.org.br/legislacao_2013/Manuais/UBS%20ESTRUTURA%20F%C3%8DSICA.pdf
    5.http://www.scielo.br/pdf/csp/v25n6/16.pdf

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  48. Luiz Eduardo da Silva Bezerra

    Em 29 de agosto deste ano, fomos (a turma de Saúde Coletiva 2013.1 da UFS) fazer uma visita de aprendizagem à Unidade Básica de Saúde (UBS) Amália Pinna de Assis, situada na Avenida Ayrton Senna, Bairro Santos Dumont, Aracaju/SE.
    Quando cheguei ao local observei que havia uma grande demanda naquela UBS, devido à abrangência de cobertura da Unidade, composta por pediatria, odontologia, referência psiquiátrica e equipes do Programa Saúde da Família (PSF). Segundo as diretrizes do SUS: “as equipes são compostas, no mínimo, por um médico de família, um enfermeiro, um auxiliar de enfermagem e 6 agentes comunitários de saúde”. Neste momento, havia alguns profissionais de saúde realizando uma palestra e distribuindo folder para a população que estava aguardando o atendimento na sala de espera.
    Quanto às questões físicas da UBS, achei satisfatória, mesmo não sabendo que ela estava concebida mediante diretrizes do Ministério da Saúde e normas da ANVISA. Arquitetonicamente, é formada basicamente por dois corredores e uma sala de espera, esta composta por recepção, sala de reunião e gerência. O primeiro corredor abriga sala de imunização/nebulização, atendimento de urgência/observação (não é atendimento de rotina) farmácia, e no final, estão as salas sujas expurgo/esterilização e curativo. No segundo, é o local onde são realizadas as consultas médicas e odontológicas. O acesso a este, é controlada para evitar aglomeração e consequente excesso de ruídos.
    Na Unidade abriga também o serviço de controle de endemia, exclusivamente, controle à dengue. O funcionário responsável pelas equipes de endemia, por solicitação da Professora, nos expôs sucintamente sobre seu trabalho. Referente à fala dele chamou minha a atenção às dificuldades encontradas, como escassez de pessoal e constante reincidências de focos de Aedes aegypti em algumas residências.
    A conversa com o Médico foi, para mim, a parte mais proveitosa da visita, mesmo ele sendo sucinto em suas falas, sempre mediante provocação da professora e alguns colegas, entretanto transparecendo muita sinceridade. Quando indagado sobre os motivos de estar trabalhando com atenção básica, falou que era por conta dos 10% de acréscimo na nota das provas de residência médica. Já que seu vinculo de trabalho é pelo Programa do Governo Federal, PROVAB, programa este que visa, conforme o site do Ministério da Saúde: “levar mais médicos para mais perto da população. Amplia a assistência principalmente aos usuários do SUS que ainda tem dificuldade de acessar serviços e profissionais de saúde. Com isso, as desigualdades regionais relacionadas à presença e permanência de profissionais de saúde são reduzidas”. No entanto, o Profissional se mostrou satisfeito com o trabalho no PSF, e reconhecendo a importância deste trabalho para a consolidação dos conhecimentos médicos. Foi perguntado sobre sua carga-horária e atividades realizadas, ele respondeu que: é composta por 40 horas semanais e as atividades são consulta ambulatorial, visita domiciliar e reunião com equipe de saúde da família e atividades do PROVAB (especialização em saúde da família).

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  49. Foi abordado também sobre a segurança na UBS e comunidade, ele referiu que não teve problema com a comunidade, mas que a pediatra que prestava serviço na unidade foi agredida fisicamente por uma usuária, deixando de prestar serviço naquela comunidade. Este fato lamentável, infelizmente, é rotina no serviço Público de Saúde Brasileiro. “Entre 1 e 5 médicos e enfermeiros sofrem agressões físicas e verbais, ameaça de morte e xingamentos diariamente no município do Rio”.
    No geral achei a visita proveitosa, pois foi meu primeiro contado com uma UBS com o foco de um futuro profissional de saúde, obvio que com uma visita tão rápida não é possível dimensionar ou aprofundar os anseios ou problemas vivenciados por funcionários e usuários.

    Referencial Bibliográfico:
    Portal da Saúde: http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/area/342/acoes-e-programas.html. Acesso em: 05/09/2013.
    http://odia.ig.com.br/portal/rio/at%C3%A9-cinco-profissionais-da-sa%C3%BAde-s%C3%A3o-agredidos-por-dia-no-trabalho-1.574884. Acesso em: 05/09/2013.
    Portal da Saúde: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/cidadao/visualizar_texto.cfm?idtxt=28289. Acesso em: 05/09/2013.
    Manual de estrutura física das unidades básicas de saúde: saúde da família /. Ministério da Saúde, 2006.

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  50. ALAN WALERRY DOS SANTOS
    Relatório de visita a UBS
    Na visita a USB foi avaliada a infraestrutura do prédio e localização no entanto o atendimento ao público não pode ser avaliada já que minha turma foi no dia da Greve Geral, e neste dia não teve atendimento.
    Foi uma boa visita já que puder unir a teoria dada em sala de aula a prática. O ponto que mais mim chamou a atenção foi o PSF (programa saúde na família), que segundo relato da médica que nos recebeu segue bem as normas exigidas pelo SUS, no qual há um empenho de toda a equipe para atender as necessidades da comunidade, desde visitas e marcações de consultas pelos agentes comunitários de saúde até visitas domiciliares de Médicos aos pacientes que não pode se deslocarem a unidade de saúde. Outro fator importante, foi em relação a quantidade de consultas por médico, que é uma quantidade razoável para um bom atendimento ao paciente, em minha cidade(Itabaiana)por exemplo o médico do PSF chega a atender 30 pessoas por dia e isso interfere na qualidade do atendimento e acaba sobrecarregando o médico.
    Em relação a clientela, não tive contato pelo motivo citado acima, e infelizmente não puder observar como eles são atendidos; seus comportamentos, questionamentos e críticas em relação a USB.
    Em relação a comunidade local, foi informado que são pessoas muito carentes e com índice importante de usuários de drogas ilícitas. Seria bom ter(caso não tenha) políticas constantes de combate as drogas, como palestras organizadas pela unidade de saúde em conjunto com a associação comunitária de moradores, distribuição de panfletos pelos agentes de saúdes, colocação de cartazes e faixas informativas em locais estratégicos para tentar conscientizar a comunidade sobre os danos a saúde e a familiar que as drogas podem causar.
    http://portal.saude.gov.br/portal/saude/cidadao/area.cfm?id_area=1342
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  51. MAYO KAYANN GUERRA SILVA TAVARES
    UBS Humberto Mourão.

    Eu nunca tinha ido antes a uma Unidade Básica de Saúde. Não sabia como funcionava, nunca tinha lido a respeito e não me interessava sobre tal. Muita coisa mudou depois que tive a oportunidade de fazer a visita guiada a UBS Humberto Mourão. A UBS se encontra no São Conrado e dispõe de um espaço físico bastante acolhedor. O lugar é limpo, arejado, calmo. Lá podemos ver diversos cartazes explicativos sintetizados por diferentes profissionais da área da saúde e de imensa importância para esclarecimento e conscientização da população. Os padrões do lugar são referenciados no "Manual de estrutura física das unidades básicas de saúde da família" (Como a localização do expurgo, que também foi citado pela professora Ana Débora na visita).
    O que mais me chamou atenção na visita foi a satisfação em que a profissional tinha em estar ali. Eu não imaginava o quão gratificante aquilo poderia ser e percebi, que assim como eu, muitos profissionais não se imaginam trabalhando em um sistema como esse por não saber do funcionamento do mesmo. Curiosamente andei procurando e achei um artigo com o título: "Satisfação no trabalho e rotatividade dos médicos do Programa de Saúde da Família". Após leitura do mesmo percebi que tanto o governo como as instituições tem investido cada vez mais em aspectos que aumentem a satisfação do médico enquanto participante do PSF. Tal trabalho, ao comparar a satisfação e rotatividade do médico, mostra que quanto maior a satisfação com o trabalho menor o índice de rotatividade. Outros fatores que interferiam era a Capacitação dos médicos em temas generalistas e a falta de material/ estrutura das UBSs. Outro indicativo de permanência do médico é, assim como citado por Ana Caroline Ferreira no segundo comentário, o relacionamento intra-equipe.
    A ideia geral de funcionamento da UBS é bastante prática mas é necessário um auxilio mútuo de todas as partes envolvidas - Profissionais da saúde, pacientes e estrutura governamental - para que tudo isso possa dar certo. E vejo que o funcionamento da nossa estrutura de saúde tem crescido e se desenvolvido cada vez mais.

    REFERÊNCIA:
    CAMPOS, C.V.A., MALIK, A. M.,Satisfação no trabalho e rotatividade dos médicos do Programa de Saúde da Família, REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, Rio de Janeiro 42(2):347-68, Mar./abr. 2008.
    http://www.prosaude.org.br/legislacao_2013/Manuais/UBS%20ESTRUTURA%20F%C3%8DSICA.pdf

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  52. ANDRE LUIZ DA COSTA SANTOS

    A Unidade de Saúde da Família Umberto Mourão localiza-se no bairro São Conrado, Aracaju. A unidade possui quatro equipes de saúde da família. Apresenta atributos importantes, como facilitar a acessibilidade; promover o acompanhamento contínuo, de qualidade e resolutivo à saúde; atender as necessidades dos usuários, segundo suas peculiaridades; garantir o vínculo e responsabilização entre profissionais e a população.
    O funcionamento da unidade segue uma boa organização. Segundo a médica da unidade que nos acompanhou, os pacientes são divididos em grupos (Hipertensos, Diabéticos, Pré-natal, População geral) e em turnos objetivando a promoção da saúde, prevenção de agravos, tratamento e reabilitação de pacientes que não são encaminhados para o CAPS seja porque não são casos graves ou porque a demanda no CAPS está alta.
    O grande desafio dessa unidade de saúde é a falta de especialistas como pediatras, ginecologistas o que não é muito diferente de muitas unidades de saúdes de nosso país. Isso faz com que o paciente da localidade sobre responsabilidade desta unidade de saúde desloque-se até o CEMAR e concorra com pessoas não só de Aracaju como de todo o Estado. Outra dificuldade é o grande número de pessoas dependentes químicos nesta localidade, pois não tem uma unidade especializada no tratamento destas pessoas, deixando de trata-los agravando os problemas da saúde pública.

    REFERÊNCIA:
    http://portal.saude.gov.br

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  53. Ana Rosvita de Alcântara Macêdo Junta

    A visita a Unidade Básica de Saúde Onésimo Pinto, localizada no Jardim Centenário, no dia 22 de agosto de 2013, foi uma experiência engrandecedora. Pudemos observar, discutir e refletir sobre alguns paradigmas do SUS.
    Descrição da visita: Ao chegar observamos a movimentação, surpreendeu-me a grande demanda que é atendida por esse posto. Na entrada, existe uma sala de reuniões, ao lado esquerdo, que é usada para reuniões das equipes, discussões em grupos como gestantes, hipertensos, diabéticos, idosos, cada grupo é reunido para as orientações gerais e básicas. Ainda na entrada há a recepção onde se agenda as consultas, guarda os registro, marca os exames e as consultas para outras especialidades de maior complexidade; e cadeiras para os pacientes em espera. O ambiente é grande e mesmo assim estava cheio, havia pessoas em pé, impacientes e agitadas. A professora chamou nossa atenção para detalhes da estrutura como a escolha do piso liso, regular e antiderrapante, da parede revestida com azulejos e pintadas em cor branca, lisa e regular para facilitar a limpeza e evitar contaminações. Ela explicou ainda que essa unidade foi projetada e construída para esse fim, assim é uma das poucas unidades em Aracaju que possuem essa estrutura com recepção ampla, aberta com muitas cadeiras. Foi mostrado também as farmácias, que possuem restrição de acesso ao ambiente interno, mas que possuem janelas de fácil acesso ao usuário que precisem buscar medicação. Prosseguimos a visita, havia três corredores. O primeiro é de procedimento, no começo está a sala de vacinação, seguindo há salas de nebulização, observação, para exames ginecológicos, curativos, esterilização e expurgo. Disposição obedecendo grau de limpeza das salas, as mais limpas ficam mais próximas a recepção, as mais sujas no final do corredor. Foi explicado que a organização e distribuição das salas podem ser alteradas de acordo com a necessidade de cada unidade, elas tem autonomia para isso. Os outros dois corredores são de consultórios. Em um desses corredores conversamos com um médico atendente, que explicou como é o seu dia-a-dia e o quão é interessante trabalhar na atenção básica. Além da estrutura, a unidade conta com as equipes compostas de médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e agentes comunitários que através de ações individuas e coletivas realizam a prevenção de doenças e a promoção da saúde. O ministério da Saúde recomenda que sejam lotadas 5 equipes de saúde da família por unidade, na Onésimo Pinto possui 6 equipes atuando. Isto é possível porque o ambiente físico pode comportar esse número maior de equipe para conseguir atender a necessidade da população, tem salas e áreas suficientes para desenvolver as atividades.
    Impressões: As unidades básicas são a porta de entrada para o SUS, assim o ideal seria que todos os atendimentos da atenção primária e os eventos de promoção de saúde fossem realizados na atenção básica. O que na prática não se observa, a população busca primeiramente as urgências e emergências, lotando os hospitais e encarecendo a saúde pública.

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  54. Existe uma série de problemática no funcionamento das UBS. A logística do centro de saúde inclui agentes comunitários de saúde, os quais devem percorrer diariamente as suas respectivas áreas em busca dos usuários do SUS, fazem uma busca ativa das famílias e acompanham-nas de perto, indo nas casas, observando a rotina, as necessidades de cada membro da família para repassar as informações às unidades. Eles são a “pré triagem” e o elo direto da população com o centro. O problema está nos agentes que não aparecem, não fazem o seu trabalho junto à comunidade, não informam a comunidade, não transmitem a informação às unidades. Assim, muitas vezes a população vai em busca ativa de atendimento médico e/ou odontológico. Cria uma demanda descontrolada tanto na própria unidade quanto em hospitais. Buscam serviços de alta complexidade para resolução de problemas de solução simples: a atenção primária e a promoção da saúde.
    A partir dai é uma reação em cadeia. Gera um tumulto, as pessoas chegam muito cedo para garantir atendimento, passam o dia todo a espera, ficam impacientes, estressadas. Tudo isso compromete o estabelecimento de uma boa relação médico/paciente e a relação nas unidades. O que ficou bem explícito nessa visita, pessoas agitadas, impacientes, reivindicando direitos, reclamando muito.
    Os profissionais médicos que estão capacitados a trabalhar nesse serviço, devem ter consciência das dificuldades e das peculiaridades da comunidade que atende para poder resolver os problemas e entraves burocráticos da saúde pública. Assim, deve-se conversar, orientar, avaliar bem, fazer uma boa anamnese, um bom exame físico do seu paciente, conhecer o perfil clínico e psicossocial da população que atende, fazer solicitações racionais de exames e de avaliações de especialistas. Dessa forma, mantem a alta resolutividade de forma humana e acolhedora sem sobrecarregar o sistema. Quando isso não ocorre, há uma demanda excessiva de pedidos de exames; um congestionamento de solicitações que demoram a ser atendidas; a população desassistida, frustrada, insatisfeita e, muitas vezes, revoltada que reclama, ameaça chamar os meios de comunicação para reivindicar seus direitos. É difícil gerenciar saúde pública, no Brasil complica ainda mais pelas corrupções e más administrações. Coordenadores das USF são excessivamente solicitados para resolver entraves, verdadeiros bombeiros para acalmar os ânimos. Eles estão sempre em estado de alerta para poder controlar a situação e conter danos.
    Os problemas não se restringem ao ambiente interno das unidades. Há problemas relacionados às gestões públicas, por exemplo, o financiamento da saúde depende do tripé Nação-Estado-Município, assim se em algum dos níveis o investimento ficar retido, reflete diretamente no funcionamento da das unidades e na atenção primária prestada. A verba destinada já é aquém das necessidades, e se uma parte da verba seja remanejada a outro setor, isso prejudica o serviço prestado a toda uma população.
    A partir dessa visita, pudemos refletir a grandiosidade da dimensão que é prestar serviço de saúde. Não é utópico o ideário de que o atendimento primário seja realizado com qualidade ainda na Unidade Básica de Saúde, é sim trabalhoso, temos muito que melhorar para diminuir o caos. Se cada um fizer a sua parte, o sistema funcionará de forma adequada como o esperado desde a 8ª Conferência Nacional de Saúde que fundou o SUS. O programa de Saúde da Família não é um fracasso, ele possui resultados positivos. A atenção básica da saúde quando é feita com responsabilidade abrange uma população. Os resultados não são pontuais e fácies de serem vistos, são sim vastos e significativos para a população como um todo.

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  55. Gislaynne Oliveira Bezerra
    UBS Anália Pinna de Assis

    Na visita realizada podemos conhecer a estrutura e como funciona uma UBS. Aprendi que existem várias equipes as quais são formadas por 1 médico, 1 enfermeiro e 1 equipe de agentes de saúde que têm a função de orientação e vigilância de uma determinada área que engloba em torno de 3500 pessoas. Tivemos a oportunidade de conversar com um agente de saúde e com um médico. O agente de saúde ( de endemias) contabiliza os casos de dengue e orienta a população do bairro Santos Dumont. Nesse momento, já observei um primeiro problema para o bom funcionamento dessa equipe; o bairro Santos Dumont é um bairro grande, e por isso necessitaria de 14 agentes, porém a equipe só conta com 8 agentes.Depois conversamos com o médico. É um médico novo, recém formado pela UFS que trabalha na UBS pelo PROVAB. O primeiro ponto da conversa que me chamou muito atenção foi o fato do médico afirma que o interesse no PROVAB era apenas os 10% na prova de residência! quando questionado se alguma coisa o atrairia para trabalhar na UBS sem os 10%, ele falou que o trabalho é tranquilo, que tinha horários livres para estudar...mas na realidade fiquei com a sensação de que sem os 10% na residência poucos seriam aqueles que iriam optar pelo trabalho na UBS! O horário dele na UBS é bem distribuído durante a semana tendo uma carga horária de 32h semanais. O principal problema abordado por ele é a demora nos exames, porém afirmou também que dava para diagnosticar e manter o tratamento dos pacientes independente dos exames. Ele faz uma média de 12 pacientes por dia e atende todos os dias das 7 às 12h o que dá uma média de 20 min para cada paciente...outro ponto negativo! Ele informou que esse tempo já é pré determinado...assim as consultas tornam-se rápidas podendo nem sempre dá a assistência necessária ao paciente. No geral a visita foi boa e tranquila, e com muita informação nova para mim.

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  56. JOÃO CARLOS DA SILVA GOMES BEZERRA

    Visita a UBS Umberto Mourão - São Conrado - ARACAJU

    As unidades básicas de saúde consistem a porta de entrada para o atendimento público aos usuários do SUS. As ações que competem ao sistema de atenção elementar compreendem desde as campanhas de imunização e coletas para exames laboratoriais à realização de consultas médicas e curativos, além do norteamento das condutas a serem realizadas para cada paciente. A UBS presta serviços desde os recém-nascidos até à terceira idade, sendo que os procedimentos nela realizados perfazem um total de 80% dos problemas de saúde da população. Até o ano de 2011, o país contava com cerca de 38 mil UBSs, sendo que o PAC 2 (programa de aceleração do crescimento) prevê a criação de mais 3 mil unidades, além da ampliação e modernização de 10 mil já existentes.
    Um dos principais objetivos da atenção básica, contudo, encontra dificuldades para ser alcançado, a saber, a realização dos procedimentos que são de sua alçada e, consequentemente, a triagem dos pacientes que realmente necessitam de atendimentos de média e alta complexidade. De forma mais clara: a UBS, como citado antes, é a porta de entrada dos usuários do SUS, sendo que, caso o sistema de atenção básica de uma cidade-estado-país não funcione, haverá um afogamento das redes de MC e AC, ou seja, a população, por não encontrar assistência no PSF, dirige-se aos hospitais.
    Como dito em comentários de outros colegas, o modelo de saúde brasileiro é hospitalocêntrico e baseado no tratamento, em detrimento da prevenção. Nosso país apresenta resultados mundialmente reconhecidos em diversos procedimentos terapêuticos, mas resultados pequenos nos processos de prevenção e reabilitação. Mais uma vez, outro objetivo da UBS é cumprido com dificuldades: os agentes de saúde que visitam as residências dos indivíduos da região sob a responsabilidade de determinado PSF realizam uma análise do estado de saúde daquela comunidade, coletando dados que são armazenados e posteriormente analisados, a fim de se traçar um perfil de cada população. Dessa forma, estudos epidemiológicos e medidas preventivas podem ser estabelecidos.
    Diversos itens chamaram a minha atenção durante a visita: já na recepção, percebemos que o respeito e a compreensão norteiam aquele ambiente, o que pode ser notado pela forma acolhedora e humana com que são tratados pacientes, acompanhantes e visitantes. No consultório odontológico, nota-se a importância da convivência amistosa entre os profissionais, visto que 02 odontólogos dividem uma mesma sala. Durante a visita à farmácia, pôde-se perceber que há uma boa oferta de medicamentos para as mais variadas doenças, sendo que qualquer indivíduo - usuário ou não do SUS, residente ou não no São Conrado - pode retirar medicamentos, desde que munidos de receita médica. Por fim, uma parte da visita que me chamou a atenção foi a conversa com a médica que trabalhava na UBS São Conrado. Ela nos contou sobre as dificuldades de se prestar serviços em um PSF, sobre a necessidade de se estar sempre atualizado, pois os problemas que surgem são os mais diversos possíveis e revelou, também, a satisfação que ela tem em trabalhar com famílias.

    JOÃO CARLOS DA SILVA GOMES BEZERRA.

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  57. JOÃO CARLOS DA SILVA GOMES BEZERRA

    REFERÊNCIAS

    http://www.brasil.gov.br/sobre/saude/atendimento/unidades-basicas-de-saude

    http://www.pac.gov.br/comunidade-cidada/ubs-unidade-basica-de-saude/se

    http://dab.saude.gov.br/portaldab/smp_como_funciona.php

    http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/index.html

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  58. Alvandrey Souza rolemberg


    A vista a USB Onésimo Pinto,Jardim Centenário
    As Unidades Básicas de Saúde (UBS) são a porta de entrada preferencial do Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo desses postos é atender até 80% dos problemas de saúde da população, sem que haja a necessidade de encaminhamento para hospitais. O cotidiano de trabalho de uma UBS em seu dia-a-dia retrata um processo integrado e em equipe multidisciplinar onde aglutinam pessoas diferentes em suas opiniões e saberes, tendo em comum o pensamento de mudança na construção de cidadania e saúde comunitária.
    Na vista a UBS, encontramos uma estrutura ampla, com boa iluminação, com pisos antiderrapantes e laváveis que se encaixam nos requesitos propostos. Em relação ao número de pacientes atendidos é de se parabenizar, pois significa uma boa cobertura na atenção primária daquela região.
    A experiência mais importante , no meu ponto de vista, foi o contato com o médico recém-formado, o qual esclareceu algumas dúvidas e transmitiu segurança sobre o trabalho do médico na unidade básica de saúde. Ele também comentou sobre os problemas enfrentados como a falta de exames e a falta de triagem dos pacientes para o atendimento.

    http://www.prosaude.org.br/legislacao_2013/Manuais/UBS%20ESTRUTURA%20F%C3%8DSICA
    http://www.brasil.gov.br/sobre/saude/atendimento/unidades-basicas-de-saude
    http://www.guiadedireitos.org/index.php?option=com_content&view=article&id=14&Itemid=33
    http://www.redehumanizasus.net


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  59. Alvandrey Souza rolemberg
    A vista a USB Onésimo Pinto,Jardim Centenário
    As Unidades Básicas de Saúde (UBS) são a porta de entrada preferencial do Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo desses postos é atender até 80% dos problemas de saúde da população, sem que haja a necessidade de encaminhamento para hospitais. O cotidiano de trabalho de uma UBS em seu dia-a-dia retrata um processo integrado e em equipe multidisciplinar onde aglutinam pessoas diferentes em suas opiniões e saberes, tendo em comum o pensamento de mudança na construção de cidadania e saúde comunitária.
    Na vista a UBS, encontramos uma estrutura ampla, com boa iluminação, com pisos antiderrapantes e laváveis que se encaixam nos requesitos propostos. Em relação ao número de pacientes atendidos é de se parabenizar, pois significa uma boa cobertura na atenção primária daquela região.
    A experiência mais importante , no meu ponto de vista, foi o contato com o médico recém-formado, o qual esclareceu algumas dúvidas e transmitiu segurança sobre o trabalho do médico na unidade básica de saúde. Ele também comentou sobre os problemas enfrentados como a falta de exames e a falta de triagem dos pacientes para o atendimento.

    http://www.prosaude.org.br/legislacao_2013/Manuais/UBS%20ESTRUTURA%20F%C3%8DSICA
    http://www.brasil.gov.br/sobre/saude/atendimento/unidades-basicas-de-saude
    http://www.guiadedireitos.org/index.php?option=com_content&view=article&id=14&Itemid=33
    http://www.redehumanizasus.net


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  60. Sylvia Rodrigues de Freitas Dória
    UBS visitada: Anália Pinna de Assis - Santos Dumont

    A visita à Unidade Básica de Saúde foi uma experiência interessante e diferente do que eu esperava. Já visitara algumas unidades antes, mas nunca acompanhada por alguém especializado capaz de me oferecer explicações sobre a organização e funcionamento do sistema. Localizada no bairro Santos Dumont, a unidade por mim visitada foi a Anália Pina de Assis. Esta conta com uma infraestrutura que segue às regras impostas; assim, dispõe de sala de nebulização, sala de vacinação, consultórios médicos e de enfermagem, uma recepção bastante grande, banheiros e bebedouros para os pacientes e uma sala de reuniões. Foi nesta última que a professora iniciou as explicações sobre os detalhes que poderíamos observar e o que deveríamos avaliar em nossa visita. Ainda nesse primeiro momento, a professora mostrou que detalhes como tipos de piso, de revestimento, a disposição espacial; tudo deve ser levado em conta durante o planejamento e a construção dessas unidades com o intuito de garantir segurança e saúde à população.
    Durante a visita tivemos a oportunidade de conversar com um coordenador dos agentes de endemias que informou-nos alguns detalhes a respeito de seu trabalho. A visita aos domicílios, a resistência inicial da população em recebê-los, a carência de agentes de endemias e, sucintamente, o trabalho desenvolvido no combate ao Aedes aegypti. Conhecemos e conversamos também com um novo médico que ali prestava serviços desde que aderiu ao Provab no início do ano, logo após sua formatura. Pareceu-me bastante sincero em sua declaração; pois confessou ter aderido ao programa com o único intuito de obter um favorecimento em sua pontuação na seleção para residência. No entanto, afirmou-nos também que apesar de sua inicial resistência, estava gostando do trabalho que ali desenvolvia e que tivera notáveis ganhos em seus conhecimentos médicos.
    A visita, enfim, tornou-nos mais capazes de entender e argumentar a respeito do funcionamento do sistema de atendimento básico preconizado nessas instituições. Apesar de não estarmos totalmente capacitados para falar do atendimento e da atenção oferecidos (pois não atuamos como pacientes), confesso que esperava algo mais desorganizado e sucateado diante das notícias divulgadas na mídia a respeito da saúde pública no Brasil. Assim, posso afirmar sem medo que a organização e o funcionamento dessa saúde possuem um grande nível de elaboração e que proporcionam um acesso mais universalizado e abrangente a todos os brasileiros.

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  61. JOELMA VIEIRA SANTOS

    A visita à unidade de Saúde da Família Humberto Mourão no bairro São Conrado – Aracaju-SE, foi de grande importância para mim, pois, diferentemente, do que me diziam algumas pessoas, pude perceber que ser médico da família não é uma tarefa simples, pelo contrário, nessas unidades nós teremos a oportunidade de lidar com as adversidades humanas e patológicas possibilitando um ambiente farto de aprendizagem e de efetivação do que foi aprendido da vida acadêmica , além disso o médico da família tem a possibilidade de conhecer melhor seus pacientes estreitando um pouco mais a relação médico-paciente o que é fundamental para um vínculo de confiança.
    As Unidades Básicas de Saúde (UBS) fazem parte da Política Nacional de Urgência e Emergência, lançada pelo Ministério da Saúde em 2003, estruturando e organizando a rede de urgência e emergência no país, para integrar a atenção às urgências. A atenção primária é constituída pelas unidades básicas de saúde (UBS) e Equipes de Saúde da Família, enquanto o nível intermediário de atenção fica a encargo do SAMU 192 (Serviço de Atendimento Móvel as Urgência), das Unidades de Pronto Atendimento (UPA), e o atendimento de média e alta complexidade é feito nos hospitais.
    A unidade de saúde Humberto Mourão conta com 4 equipes e com 6 agentes comunitários em cada uma. Cada equipe atende aproximadamente 4500 pessoas, o que excede o estabelecido de 3500 por equipe; esse fato reflete-se na vinda de pessoas ainda de madrugada para pleitear uma vaga e também numa grande lista de espera por exames, principalmente, os de alta complexidade. A retirada do serviço de pré-consulta que existia nessa unidade veio agravar ainda mais esse excesso de demanda.
    A estrutura dessa unidade de saúde segue as orientações estabelecidas pela RDC-50 que determina entre outras coisas, o tipo de piso, a altura e a cor dos azulejos e a distribuição das salas nesses ambientes. O que me chamou muito a atenção foi a ótima organização das pastas de cada família em arquivos e estes arquivos respeitavam a distribuição das áreas por cor correspondente, tudo estava muito bem identificado.
    Enfim, a visita a unidade de saúde Humberto Mourão demonstrou, entre outras coisas, que existe um grande esforço por parte dos profissionais em oferecer um atendimento de qualidade aos pacientes mesmo diante dos problemas e que o depoimento da médica de uma das equipes reflete uma realidade enfrentada por várias outras unidades, o excesso de demanda, porém esse fato não impede que tenha uma grande satisfação na realização desse trabalho.

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  62. Não é primeira vez que tenho uma visita guiada a um posto de saúde, da vez anterior conheci um pouco do funcionamento do SIAB e da importância dos agentes de saúde. Doravante já tinha contato antes disso com unidades básicas de saúde, uma vez que minha colaborou com a unidade básica de saúde do Bairro Jabotiana. E cada vez que que as visito acabo mudando minha perspectiva sobre o SUS e o serviço que presta a população.
    Na minha visita a unidade básica de Saúde Humberto Mourão, tivemos a oportunidade de saber alguns desafios que o médico enfrenta no seu dia a dia, como também aprofundar um pouco nosso conhecimento sobre a estrutura de uma USB. A USB segue critérios de estrutura preconizados pela RDC-50, regra a qual toda USB deve seguir. A unidade há uma delimitação clara entre áreas limpas e áreas "sujas". Há algumas salas multiuso, em que há uma rotina definida para que possa ser higienizada e ser utilizada como sala de curativo no fim do dia, vale lembrar que existe também uma sala exclusiva para curativos na USB.
    A unidade possui 4 equipes de saúde, as quais constituídas por médico e 6 agentes de saúde cobrindo a clientela do São Corando e adjacências. É interessante colocar ressaltar aqui que em Aracaju desenvolveu-se um padrão em que toda unidade há ginecologista e pediatra. Na unidade em questão havia carência dessas especialidades, sendo assim os clínicos desenvolvem esse papel. Esses médicos atendem uma população de cerca de 4000 pessoas, seria uma relação de um médico para cada 1000, número preconizado pela OMS em uma rede de serviços bem estruturada, todavia apesar de toda organização da USB, como foi citado ela carece de profissionais em ginecologia e pediatria.
    Uma vez caracterizada a unidade posso passar minha impressão. A unidade é bastante organizada e cumpre o papel de proporcionar medicina preventiva para população, além de atender serviços de baixa e média complexidade. Me surpreendi com o fato de possuírem no posto medicação para situações urgência até que o SAMU chegue para levar o paciente a um pronto socorro. Não obstante há suas dificuldades, a ordem de suspensão do acolhimento dos pacientes pela enfermeiras, por parte do conselho de enfermagem, afeta não só o andamento do atendimento na Unidade, como também retira a possibilidade de educar a população. A partir do momento que uma profissão lida com o público, ela tem o dever moral de esclarecer a população em relação aos seus direitos, como em relação as limitações do serviço prestado. Parece utópico, mas se pararmos para refletir, quantas consultas desnecessárias seriam evitadas, quantos exames desnecessários seriam evitados, quantas doenças poderiam ser descobertas mais precocemente, quantas doenças venéreas poderiam ser evitadas ? Uma vez estava na unidade de saúde do meu bairro, esperando minha vez para ser vacinada e a enfermeira dava uma pequena palestra sobre diabetes para os pacientes que estavam em espera de atendimento. Pra mim é este tipo de ação que faz a diferença. Um paciente informado vai querer mais exames específicos pra diagnosticar sua doença, um paciente conscientizado além de buscar serviço para solucionar seu problema, além de espalhar informação para seu ciclo de convivência.

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    1. Bibliografia

      http://www.portalmedico.org.br/include/biblioteca_virtual/abertura_escolas_medicina/007.htm

      PASSOS, Rômulo Legislação do SUS - 451 questões comentadas
      Niterói,RJ; Editora IMPETUS, 2013

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  63. GILMAR PALOMARES FILHO


    Minha visita foi em um dia em que o posto estava fechado e não pude saber a realidade da unidade em pleno funcionamento.Ao ouvir as explanações da médica na unidade pude perceber que, na teoria, o sistema é sensacional mas isso é só teoria.Gostei da estrutura e da organização dos prontuários de acordo com o chefe da família.Se fizermos uma comparação entre a unidade daqui e de outros estados notaremos uma discrepância grande, isso mostra que Aracaju está no caminho certo e lutando para cobrir todas as áreas, principalmente as mais carentes.
    A ação conjunta da unidade e os agentes de saúde que vão nas casas procurar as pessoas me passa uma certa segurança e a ideia que a saúde está ao alcance de todos mas ao ouvir o pronunciamento da médica notei que a unidade anda sobrecarregada por atender regiões muitos grandes e carentes.É necessário implantar mais unidades ou ampliar as já existentes com novas contratações de médicos e todos os outros profissionais da atenção básica que dão o suporte necessário.Se essas unidades executarem suas funções sem sobrecarga tenho certeza que muitos problemas serão evitados e as pessoas precisaram cada vez menos de atendimento de média e alta complexidade.

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